A 45ª Fase da Operação Nova Aliança, a quarta só este ano, erradicou um total de 154 hectares de plantações de maconha entre o Brasil e o Paraguai erradicadas.

Foram 32 acampamentos destruídos, assim como 340 quilos de sementes, 62 roças erradicadas e 467.250kg de maconha. 

A ação é desenvolvida por meio de cooperação policial internacional entre Brasil e Paraguai. À frente dos trabalhos estão a Polícia Federal e a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai).

A operação ainda conta com o apoio do Ministério Público, da Força-Tarefa Conjunta e da Força Aérea do Paraguai. 

A Polícia Federal auxilia no custeio da iniciativa e nos trabalhos de inteligência, além de fornecer apoio com aeronaves para deslocamento de pessoal às áreas de mais difícil acesso, locais onde o entorpecente é cultivado.

Operação Restaurar

Além disso, tem sido executado um projeto inovador, consistente no reflorestamento das áreas destruídas com os plantios ilícitos da droga. 

A Operação Restaurar, através do Instituto Nacional de Florestas do Paraguai, fornece sementes e meios para que as áreas utilizadas pelo narcotráfico sejam reflorestadas com o plantio de árvores e plantas nativas da região, logo após o término das Operações Nova Aliança.

Prejuízo de US$ 100 milhões 

As investidas das polícias federais do Brasil e também do Paraguai, em lavouras de maconha na fronteira entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero já causaram prejuízo equivalente a US$ 100 milhões para o crime organizado.

Helicópteros da Força Aérea Paraguaia e também da Polícia Federal brasileira promovem incursões nas florestas onde se encontram as maiores concentrações de cultivos de maconha.