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Polícia

‘Não é justo’: Réu por tentar matar desafeto no ‘aniversário’ do PCC pede absolvição

Cleberson Leão Cavalcante teria atirado em Cleyton Moraes após emboscada no Jardim Los Angeles
Victória Bissaco -
Cleberson Leão Cavalcante durante o júri popular nesta terça-feira (19) - (Foto: Nathalia Alcântara, Midiamax)

Réu no processo da tentativa de homicídio de Cleyton Moraes dos Santos , ocorrida em agosto de 2021, no Los Angeles, Cleberson Leão Cavalcante negou em popular na manhã desta terça-feira (19) qualquer envolvimento com o crime.

A vítima, que também foi ouvida, acredita que seria morta por não aceitar fazer parte do PCC (Primeiro Comando da Capital) e, em decorrência disso, foi baleada no dia 31 de agosto, ‘aniversário’ da facção.

Além de Cleberson, de vulgo ‘Cordébio’ ou ‘Coró’, segundo o MPMS (Ministério Público de ), Igor José Santos de Alcântara, conhecido como ‘Acerola’, também é réu no processo. Conforme a denúncia, Acerola teria atraído Cleyton até um lava a jato no Los Angeles, sob justificativa de que iria pagar uma dívida a qual tinha com a vítima.

Cleyton foi ouvido por videoconferência, por residir no estado de Goiás. Aos jurados, explicou que Igor devia cerca de R$ 700 para ele. No dia do crime, recebeu diversas mensagens e ligações de Acerola afirmando que iria quitar a dívida. “Achei até estranho, ele me pagar depois de tanto tempo devendo”, disse.

A vítima foi até o lava-jato, que é do irmão de Cleberson Cordébio, na companhia da esposa e do irmão. No local, foi recebido a tiros. “Eu joguei o carro para cima deles e consegui fugir. Depois de umas três quadras encontrei a polícia e contei o que tinha acontecido”, afirma. O homem foi atingido por disparos no braço e encaminhado para unidade de saúde.

Sobre o crime, acredita que pode ter um ‘dedo do PCC’. Isso porque responde por algumas tentativas de homicídio, ligadas a integrantes da facção. Ainda, diz que nunca aceitou fazer parte e, por isso, pode ter sido jurado de morte.

Facção? Aqui não

Já Cleberson negou qualquer envolvimento com o crime e com facções. “A maioria da minha família me chama de Cleber. Coró? Cordébio? Nunca vi”, afirma. “Acredito que um faccionado, que faz parte do crime, vive no crime. Eu posso provar que hoje tenho um trabalho maravilhoso que eu consigo bancar minha família”, alega.

Ele foi preso pela tentativa de homicídio em maio de 2024, enquanto viajava com a família para Santa Catarina e disse que desconhecia do processo até então. O réu alega que conhecia Cleyton apenas de vista, sem ter amizade com ele ou com o outro réu.

“Queria achar só um meio de eu conseguir trazer para vocês, para provar que eu não tenho nenhum envolvimento nesse crime. […] Hoje estou aqui e quero que os jurados analisem bem, porque estou sendo acusado por um crime que eu não sei de onde o Cleiton tirou da cabeça dele”, clamou aos jurados.

Crime

A vítima foi atraída até um lava jato com a conversa de que receberia o valor de uma dívida. Cleberson e outro comparsa avisaram indivíduos não identificados que estavam no local, e todos sacaram suas armas e fizeram vários disparos, porém a vítima conseguiu fugir em seu carro e foi socorrida pelo Samu.

Cleyton diz reconhecer outros dois homens que teriam disparo contra ele, sendo ‘Nego do Palhaço’ e ‘Nego Blu’, que morreu em troca de tiros com policiais militares do Batalhão de Choque em novembro de 2023, no Portal do Caiobá.

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