O MPMS (Ministério Público Estadual) pediu pela condenação de Ricardo França, acusado de causar a morte da namorada Bárbara Wsttany Amorim, em julho de 2020. A jovem foi arremessada do carro onde eles estavam após Ricardo perder o controle da direção e capotar, no bairro Cabreúva.

O pedido pela condenação foi feito no dia 1º de agosto deste ano, quando foi alegado que “não restam dúvidas de que o réu foi imprudente na condução do veículo automotor, ocasionando a morte da vítima Bárbara Wsttany Amorim Moreira.”.

“Compulsando todo o conjunto probatório, resta consignar que as testemunhas e laudos periciais apresentam narrativas uniformes acerca dos fatos, indicando que Ricardo França Júnior, de fato, dirigia seu veículo automotor com imprudência em via pública, quando perdeu o controle, chocando-se contra um muro de uma residência, capotando o veículo, fato que resultou na morte da vítima”, relatou o MPMS.

E por fim, o ministério público afirmou que: “Em síntese, a prova se faz de forma suficiente à formação da convicção de que o acusado efetivamente deu causa ao acidente, ao agir de forma imprudente, eis que, da análise conjunta de seu interrogatório, laudo pericial e declaração testemunhal, realizou manobra perigosa ao cruzar a rua preferencial e desobedecer à sinalização de ‘PARE’”.

Em outubro de 2021, foram revogadas as medidas cautelares impostas a Ricardo por causa do crime. As medidas cautelares que foram impostas a Ricardo eram de que ele não podia sair de casa entre 19h e 6h, e nos dias de folga, e foi impedido de dirigir veículos de qualquer espécie.

O acidente 

Ricardo conduzia seu Peugeot em alta velocidade pela Rua 11 de Outubro, no bairro Cabreúva. Ele teria perdido o controle da direção quando passou por uma saliência no cruzamento com a Rua Jacarandá. O veículo bateu no muro de uma residência e capotou.

Bárbara estava no banco do passageiro e foi arremessada para fora. Ela teve esmagamento de crânio e morreu. Ricardo foi preso em flagrante e, durante audiência de custódia, foi decretada a prisão preventiva dele. No entanto, a defesa recorreu, alegando que a prisão foi fundamentada em argumentos abstratos e que não havia motivos para mantê-lo preso. Assim, o rapaz acabou solto.