Gisely Duarte Galeano, de 35 anos, moradora em , na fronteira com Pedro Juan Caballero, no Paraguai, morreu por volta de 11h40 de quarta-feira (28), no Hospital da Cassems, em .

De acordo com informações policiais, ela foi agredida pelo marido. A vítima também sofreu um aborto devido às agressões. Segundo o boletim de ocorrência, no dia 3 de fevereiro, a vítima decidiu representar criminalmente contra ele.

No entanto, como ele não aceitava o fim do relacionamento, entrou em contato com Gisely e pediu para reatar. Na delegacia, a irmã dela, contou aos policiais que no dia 19 deste mês, ela foi até sua casa e não conseguiu entrar.

A irmã da vítima ainda tentou falar várias vezes com a vítima, mas a ligação caía na caixa postal. No dia seguinte, Gisely foi encontrada pela irmã, deitada no sofá, vestindo uma calça, vestido por cima e toca.

Ela reclamou de fortes dores abdominais. Ainda segundo a irmão da vítima, ela foi socorrida e levada para o Hospital da Cassems de Ponta Porã, onde foi constatado o aborto e um derrame cerebral.

Em razão da gravidade do quadro, a mulher foi transferida para o Hospital da Vida, onde estava internada, mas não resistiu. Consta ainda no registro policial, que ela sofreu duas paradas cardíacas antes da transferência de unidade hospitalar.

O caso foi registrado na DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Ponta Porã e, até o momento, não há informações sobre o autor das agressões, que deverá responder por feminicídio, entre outros crimes.