O homem que atropelou e matou a esposa, Roseli da Silva de Paula, em março deste ano, em Inocência, a 329 quilômetros de Campo Grande, disse que não teria visto a esposa, já que estava escuro. Roseli chegou ao hospital sem vida.

Na delegacia, ele disse que estavam em uma confraternização na zona rural, com outras pessoas e, na volta, o casal que retornou com eles na caminhonete S10 passou a discutir. Assim, a mulher dele e a outra mulher desceram da caminhonete com a intenção de voltar para a sede da fazenda onde estavam.

O marido da outra mulher desceu da caminhonete em seguida, entrando no meio do matagal. Depois disso, ele começou a dirigir em marcha ré e, como estava escuro, acabou atropelando a esposa, mas alegou não ter visto, tendo sido avisado por uma outra pessoa. 

Ele pediu socorro para um popular que chegou a cobrar R$ 400 para levar a vítima e o autor até o hospital. Segundo informações, a mulher se queixava de dor no tórax e tinha dificuldade para respirar. 

O atropelamento

Informações do dia do acidente eram de que o marido de Roseli a levou até a unidade de saúde, apenas de sutiã, short e a calcinha abaixada, com marcas de pneus no tórax, pescoço e marcas de cordas. Para os médicos, ele disse, inicialmente, que Roseli havia caído e ele acabou atropelando a vítima. 

Mas, depois, o homem mudou sua versão dizendo que não se lembrava do que havia ocorrido. O homem chegou a ser levado para a delegacia, mas acabou sendo liberado logo após os esclarecimentos.