Juiz nega pedido de defesa e mantém pronúncia de jornalista acusado de matar mulher em acidente
Acidente aconteceu no dia 9 de dezembro de 2023
Thatiana Melo –
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O juiz Carlos Alberto Garcete negou o pedido da defesa do jornalista Guilherme de Souza Pimentel, acusado de matar Belquis Maidana, de 51 anos, em um acidente de trânsito, no dia 9 de dezembro de 2023, na Rua Antônio Maria Coelho, e manteve a pronúncia do réu. Guilherme vai a júri popular.
O que significa pronúncia: O juiz, ao decidir pronunciar o acusado, admite a imputação feita e a encaminha para julgamento perante o Tribunal do Júri. isso ocorre quando ele se convence da materialidade do fato (crime) e de indícios suficientes de autoria ou de participação.
A defesa entrou com pedido para que fosse acolhido os embargos e Guilherme fosse impronunciado. “Alega que o decisório impugnado afigura-se omisso, pois deixou de analisar o laudo pericial juntado pela Defesa.”, disse a defesa.
Já o magistrado relatou, “Nesse contexto, é importante ressaltar que caberá ao Conselho de Sentença, órgão soberano para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida,analisar, de forma ampla e detalhada, todas as provas e contraprovas produzidas nos autos, incluindo o laudo técnico apresentado pela Defesa.”
O jornalista vai a júri popular pelo homicídio contra Belquis e tentativa de homicídio contra o marido dela.
O acidente
Policiais militares prenderam Guilherme em flagrante após o acidente que terminou na morte de Belquis Maidana, de 51 anos. Ainda conforme a polícia, Guilherme estava na casa de seu companheiro às 5h30 da manhã de um sábado, 9 de dezembro de 2023, onde os dois beberam vinho. Logo depois, o assessor saiu dirigindo o Toyota Etios, carro oficial do Governo, quando ocorreu o acidente na Rua Antônio Maria Coelho.
Então, Guilherme colidiu o carro contra a Honda Biz azul, no cruzamento com a Rua Bahia. Também segundo a polícia, o motorista furou o sinal vermelho, atingindo a moto e a arrastando por 25 metros.
Assim, Guilherme foi ouvido na delegacia e contou que esteve com o namorado. Também relatou que seguia para o trabalho, pois estava de plantão na Segov. Depois, o jornalista permaneceu detido na delegacia, até a audiência de custódia.
O caso é tratado como homicídio simples, por considerar que o jornalista assumiu o risco de provocar o acidente. Isso, porque ingeriu bebida alcoólica, estava acima da velocidade permitida e também por furar o sinal vermelho.
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