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Polícia

Juiz decide que salgadeira que esquartejou e matou marido com raticida vai a júri popular

Crime brutal com requintes de crueldade e frieza aconteceu em maio do ano passado em Selvíria
Lívia Bezerra -
Parte do corpo foi encontrada em mala à beira de rodovia | Foto: (Reprodução, PCMS)

O Poder Judiciário de decidiu que a salgadeira Aparecida Graciano de Souza, acusada de matar envenenado e esquartejar o marido de 64 anos, Antônio Ricardo Cantarin, vai a júri popular. O crime brutal com requintes de crueldade e frieza aconteceu em maio do ano passado na cidade de Selvíria, a 399 quilômetros de

A decisão foi publicada na última sexta-feira (15) pelo Juiz de Direito, Rodrigo Pedrini Marcos. A idosa, que está presa desde a época do crime, não poderá recorrer da decisão em liberdade devido à gravidade dos fatos.

“Tendo em vista a gravidade do crime em comento – cometido por motivo fútil contra a próprio companheiro – e que a ré, ainda que tenha sido preso em flagrante, fugiu do local do delito e descartou a arma do crime, não faculto o recurso em liberdade”, diz trecho da decisão, conforme o art. 413, § 3º, do Código de Processo Penal.

O julgamento – que ainda não tem data para ser realizado – será transmitido ao vivo pelo YouTube. 

Relembre o caso 

Em interrogatório, a idosa contou que se lembrou de quando a irmã quase morreu ao ingerir veneno de rato, e por isso, resolveu dar ao marido, dizendo que era remédio. Ao anoitecer, constatou que o marido já havia morrido e ela cobriu o corpo com um lençol.

Na segunda-feira, dia 22 de maio, a mulher disse para os vizinhos que parentes do marido haviam levado ele para tratamento em São José do Rio Preto, em São Paulo.

Preocupada com o corpo que estava em sua residência e já estava cheirando mal, na terça-feira (23) pela manhã, a idosa esquartejou o marido separando o tronco, a cabeça e braços e pernas. Disse ainda que sempre matou porcos e sabia como fazer esse procedimento. Ela então colocou plástico na cama e usou panos para conter o sangramento.

No dia seguinte, quarta-feira (24), como o cadáver começou a cheirar mal, a mulher colocou o tronco em uma mala preta e o restante em sacos plásticos e armazenou em um freezer.

Como não conseguia carregar a mala com o corpo, a mulher pediu ajuda de dois rapazes, dizendo que na mala havia retalhos de tecidos. Após colocar a mala dentro do carro, a mulher seguiu em direção à rodovia, na saída para Três Lagoas, depois entrou em uma estrada que já conhecia e empurrou a mala da porta do carro e voltou para a cidade.

No outro dia, quinta-feira (25), a mulher não conseguiu se desfazer do restante do corpo, pois o carro havia apresentado problema. Então, na sexta (26), conseguiu deixar as outras partes também na saída para Três Lagoas.

No mesmo dia a polícia apareceu em sua casa. A princípio ela negou, mas depois de entrar em contradição confessou que matou o marido com veneno de rato e o esquartejou. Então, indicou aos policiais onde estava o restante do corpo.

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