Os dois policiais civis afastados depois da deflagração da Operação Juramento Quebrado pela DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa) estavam lotados na Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo) e na 2ª Delegacia de Polícia Civil, em

As investigações indicam que os policiais ajudavam o grupo criminoso em execuções no bairro Moreninhas. Informações obtidas pelo Midiamax revelam que os policiais estariam envolvidos em pelo menos três assassinatos. O papel desempenhado por eles na organização criminosa ainda não foi revelado.

O investigador da Decon, estava de licença médica e logo após já foi afastado em decorrência da operação. Ele era lotado anteriormente em Ribas do Rio Pardo.

O afastamento dos investigadores foi publicado em Diário Oficial desta terça-feira (19), onde é determinado “o recolhimento das armas, carteiras funcionais e demais pertences do patrimônio público destinados aos referidos policiais, além da suspensão de suas senhas e logins de acesso aos bancos de dados da instituição policial, sistema SIGO, INFOSEG, suspensão de férias e avaliação para fins de promoção e conclusão de estágio probatório”.

O afastamento foi assinado pelo corregedor Clever José Fante Esteves.

A operação

A operação teve início com investigação de homicídios registrados no bairro Moreninhas, que envolvia organização criminosa que recebia a colaboração dos policiais civis. 

Os agentes foram afastados cautelarmente das funções por decisão da Justiça e estão proibidos de manter contato direto ou indireto com outros investigados e seus advogados. A operação foi liderada pela DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa), com apoio da Corregedoria Geral da Polícia Civil. As investigações estão sob sigilo.