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Polícia

Indígena morto em confronto ficou internado em Unei por latrocínio contra professor em Antônio João

Crime aconteceu em 2015 quando o indígena era adolescente
Lívia Bezerra -
Área de conflito entre indígenas e policiais em Antônio João (Arquivo)

O indígena Guarani Kaiowá Neri da Silva, de 22 anos, morto em confronto com a tropa de choque da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) esteve envolvido no latrocínio que vitimou o professor Márcio Renato Barbosa Pereira, em , a 318 quilômetros de

Neri morreu em confronto com os militares por estarem armado com estilingues, flechas e armas de fogo e tentar atacá-los em uma região de mata na Fazenda Barra, onde ocorre ocupação e conflitos, na última terça-feira (17). 

Segundo informações policiais obtidas pela reportagem do Jornal Midiamax, ele estaria envolvido em um crime análogo ao “roubo qualificado se da violência resulta morte”, ou seja, latrocínio. Isso porque, na época, era adolescente. O assassinato ocorreu na madrugada do dia 13 de novembro de 2015, quando a vítima tinha 32 anos. 

Márcio Renato foi encontrado morto por populares com um ferimento de arma de fogo na cabeça, próximo ao ginásio da prefeitura. Dias após o assassinato, três adolescentes, de 15, 16 e 17 anos, foram apreendidos, sendo um deles o indígena Neri. Ele foi internado na Unei (Unidade Educacional de Internação) e liberado em abril de 2017.

Roubo e assassinato planejado em 2015

Segundo explicou a delegada titular da delegacia na época, Sueili Araujo Lima Rocha, o outro adolescente, de 17 anos estava começando a se relacionar afetivamente com a vítima e eles estavam se conhecendo desde o início de novembro. A vítima mantinha relacionamento com dois homens.

O carro em que o professor estava no dia do crime teria sido emprestado de um político que era amigo de Márcio. O jovem planejou roubar o carro dele e levaria o veículo para o Paraguai. O adolescente contou com a ajuda dos amigos, de 15 e 16 anos e na noite do dia 12, marcou encontro com o rapaz. 

Quando a vítima chegou ao local, foi surpreendida pelo trio, que anunciou o assalto. Segundo a delegada, Márcio reagiu ao roubo e tentou fugir, momento em que o garoto de 16 anos efetuou um disparo de espingarda adaptada para calibre 22. O tiro atingiu o olho esquerdo da vítima, que morreu no local. 

Os adolescentes ainda retiraram o corpo de Márcio Renato de dentro do carro e tentaram levar o veículo, que falhou a aproximadamente 300 metros do local do crime. Os jovens então fugiram a pé, levando carteira, dinheiro e celular da vítima.

O registro policial aponta que a arma usada no assassinato foi emprestada por um tio de um dos adolescentes.

Confronto com morte

De acordo com os militares, por volta das 5h30, no amanhecer, quando equipes do Choque estavam realizando policiamento, durante o cumprimento de decisão judicial na Fazenda Barra, os policiais perceberam a movimentação dos indígenas.

Foi tentado o contato com os indígenas, porém os militares acabaram sendo surpreendidos pelos indígenas com estilingues, flechas e disparos de arma de fogo. Neste momento, ocorreu o confronto entre os índios e os policiais. De acordo com informações da polícia, o grupo de indígenas atirava contra os militares.

(Fala Povo)

Com isto, um indígena acabou sendo ferido a tiros. Segundo informações, Neri foi visto atirando diversas vezes contra os policiais, revezando uma arma longa com outros indígenas.

Imagens enviadas ao Jornal Midiamax mostram os indígenas em uma área de mata e diversos tiros sendo disparados, enquanto as forças de segurança atuam no local.

Durante a varredura, foi localizado próximo ao local do confronto uma arma de fogo tipo espingarda adaptada para calibre 22, além de outra arma de fogo tipo, espingarda calibre não identificado até o momento com uma luneta próximo a ela.

Foram apreendidos no local flechas de metal, facas e facões, machado, martelos entre outros materiais utilizados como impropérios contra a tropa.

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