Alexandre de Oliveira Gimenes, de 34 anos, que matou Ailton Rios Heleno, o “Tinenê do PCC”, em junho de 2023, no presídio de regime fechado da Gameleira II, em Campo Grande, foi condenado a 14 anos e 7 meses de prisão nesta quarta-feira (29).

O autor é velho conhecido da polícia e está envolvido na execução do casal Priscilla Gonçalves Alves e Pedro Vilha Alta, mortos e esquartejados em 2021 após tribunal do crime do PCC (Primeiro Comando da Capital).

Na manhã desta quarta (29), Alexandre ocupou o banco dos réus na 2ª Vara do Tribunal do Júri, em Campo Grande, e foi condenado pelo crime de homicídio qualificado por meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. 

O Conselho de Sentença ainda condenou o autor, em definitivo, a 14 anos e 7 anos de prisão em regime fechado. 

Relembre o caso

A morte de Ailton aconteceu por volta das 18h40 do dia 30 de junho do ano passado, na cela 101 do pavilhão 1 da penitenciária, onde também estavam outros sete internos. 

A vítima estava sentada na própria cama dentro da cela, quando foi assassinada a golpes de ‘chucho’, espécie de punhal improvisado. Ailton e o autor vinham tendo atritos dentro da cela e tendo uma convivência conturbada, conforme a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).

“Tinenê do PCC” era suspeito de diversos crimes, entre eles atirar granada em base da Polícia Militar do Bairro Moreninhas, região sul de Campo Grande, no ano de 2012. Ele ainda acumulava dezenas de investigações por estelionato, tráfico de drogas e associação criminosa.