Guerrilheira paraguaia é presa na fronteira ao tirar documentos em delegacia

A mulher de 27 anos é acusada de pertencer ao extinto ACA (Grupo Camponês Armado)

Marcos Morandi – 28/03/2024 – 06:21

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Mulher era foragida da Justiça (Foto: reprodução, Polícia Nacional)

Nessa quarta-feira (27), Zulma Emiliana Jara Larrea, 27 anos, foi presa enquanto tirava documentos em uma delegacia de Pedro Juan Caballero. Ela é acusada de fazer parte do extinto grupo guerrilheiro ACA (Grupo Camponês Armado) e era procurada pela Justiça.

Segundo informações da Polícia Nacional, a mulher se dirigiu à delegacia da cidade que faz fronteira com Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, para tratar de assuntos relacionados à sua documentação pessoal.

Ao verificar os seus antecedentes no sistema, os agentes constataram que ela tem um histórico de mandados de prisão por “associação ao terrorismo”, pelos quais foi imediatamente detida e denunciada às agências de segurança.

De acordo com o comissário Cesar Galeano, subchefe da 3ª Delegacia de Polícia da cidade, em entrevista a uma emissora de rádio paraguaia, Zulma “seria integrante da organização criminosa ACA-EP”, fundada pelos irmãos Albino e Alfredo Jara Larrea.

A procurada afirmou que mora nesta região há bastante tempo e que trabalha em uma fazenda. Após receber voz de prisão, ela foi levada ao Hospital Regional para diagnóstico médico.

Em 2019, pensou-se que Zulma Larrea foi morta num confronto entre um grupo armado contra a FTC (Força-Tarefa Conjunta), mas em seguida foi confirmado que se tratava de sua irmã Leticia Jara Larrea.

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