Grupo que movimentou mais de R$ 90 milhões com empresas de fachada para o tráfico é alvo da PF

As investigações tiveram início após a apreensão de oito toneladas de maconha

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(Divulgação PF)

Foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (22), na cidade de Ponta Porã, a 346 quilômetros de Campo Grande, a Operação Rastro Negado, contra um grupo que usava empresas de fachada no tráfico de drogas. Mandados de busca e apreensão são cumpridos.

Não há informações do número de mandados cumpridos ou se algum alvo foi preso. O grupo especializado tinha o apoio financeiro de um núcleo na captação de valores. As investigações tiveram início após a apreensão de oito toneladas de maconha em 2020. 

Foi descoberto este núcleo de apoio financeiro que além da captação de valores também fazia o registro de bens em nomes de terceiros e inserção de dinheiro no Sistema Financeiro Nacional.

Foram quebrados os sigilos bancários dos envolvidos com pagamentos vinculados à apreensão de drogas e percebeu-se a movimentação de mais de R$ 90 milhões em suas contas.

Empresas de fachada faziam parte do grupo criminoso que vendia notas fiscais utilizadas para acobertar cargas ilícitas oriundas da região de Pedro Juan Caballero e Ponta Porã.

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