Em 15 dias, Operação Ágata apreende cerca de R$ 19,5 milhões em drogas, armas e mercadorias ilegais em MS
Operação conta com cerca de 2 mil militares apenas das forças armadas e segue até o dia 20
Mirian Machado, Victória Bissaco –
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Em duas semanas de ação, a Operação Ágata Oeste já deixou um prejuízo de R$ 19,5 milhões ao crime com a apreensão de armas, drogas e mercadorias ilegais, fruto do contrabando e descaminho em Mato Grosso do Sul.
A ação ocorre também em parceria com o Paraguai, em uma ‘operação espelhada’, onde o prejuízo até agora é de 15 milhões de dólares. No país vizinho foram destruídas 450 toneladas de plantação de maconha.
Já em Mato Grosso do Sul, foram destruídas 5 toneladas de drogas e produtos de descaminho.
Foram apreendidos 73 kg de pasta base, cinco toneladas de mercadorias irregulares, cerca de três toneladas de skunk, maconha e haxixe, quatro retroescavadeiras, uma betoneira, uma motosserra e munições calibre.22.
Segundo o major brigadeiro do AR Luiz Claudio Macedo, a operação é importante porque mostra a sinergia entre as forças de segurança, o que leva ao aumento da sensação de segurança na faixa da fronteira.
Ele explicou também a importância da união entre o Brasil e o Paraguai, inclusive a Bolívia foi acionada para fazer parceria, porém não deram retorno. “Essa atuação é benéfica para os dois lados e para o restante do país por causa das drogas que entram no estado e são distribuídas”, disse.
Nessas duas semanas tiveram algumas prisões, em destaque para casos de tráfico de drogas. Em um desses casos, a droga foi localizada presa ao corpo, já em outro o suspeito havia ingerido o entorpecente. Houve também apreensão de couro ilegal.
A operação conta com a ARP (Aeronave Remotamente Pilotada), que o nome já diz, sem a presença de um piloto dentro do avião, e sim o piloto fica no chão. Ela pode ser comandada de várias partes do Brasil, e tem uma base de operações em Brasília que chegou a operar.
O tenente-coronel Ricardo Starling explicou que a aeronave cumpre todas as regras de tráfego aéreo, mas o piloto está no chão. Ela foi utilizada na operação, por exemplo, como meio de inteligência, vigilância e reconhecimento.
Podendo sobrevoar por até 30 horas, a ARP foi utilizada como forma de fiscalização das áreas para que os agentes em terra fizessem a interceptação. Quem está no chão, por exemplo, tem acesso em tempo real à imagem aérea para então atuar com as forças de segurança.
A visibilidade aérea devido às queimadas na região foi um desafio, porém conseguiram realizar a operação.
Ocorrência em Mato Grosso
Segundo as forças armadas, na terça-feira (10) a ação descobriu garimpos ilícitos na região. O local foi identificado por meios aéreos no período noturno.
Foram ao local, militares das forças armadas, equipes do Ibama, Funai, Polícia Federal, Força Nacional e Polícia Rodoviária Federal.
Em uma terra indígena foi feita a inutilização de retroescavadeira, betoneira e motosserra, assim como todo material de apoio ao garimpo ilegal.
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