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Polícia

Dívida de R$ 20 mil e carro abandonado: Tudo o que se sabe do assassinato da corretora em Campo Grande

Dois foram levados para a delegacia, sendo ouvidos e liberados
Thatiana Melo -

Uma cobrança de dívida de R$ 20 mil de um ex-paquera, sumiço do Jeep Renegade e o corpo da corretora de imóveis Amalha Cristina Mariano Garcia encontrado na região do Porto Seco, em , em meio a um matagal: Confira o que se sabe até agora do assassinato da corretora:

  • No dia 21, Amalha comentou com amigas da corretora onde trabalhava que iria sair por volta das 12h29 para receber uma dívida de R$ 20 mil de um ex-paquera.
  • A corretora saiu em seu Jeep Renegade, de cor branca, que sumiu após o corpo de Amalha ser encontrado no meio de um matagal, com as roupas em desalinho.
  • Já no dia 22, o ex-paquera de Amalha foi detido e encaminhado para a delegacia de , onde foi ouvido e liberado. Isso porque, conforme a delegada Analu Lacerda, não havia evidências de que o homem estaria envolvido na morte da corretora.
  • Outras testemunhas também foram ouvidas e a Polícia Civil não descartou a possibilidade do caso se tratar de latrocínio.
  • Já na quinta (23), o Jeep Renegade foi encontrado no Indubrasil abandonado em um terreno baldio, ao lado de uma casa, e dois homens foram levados para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).
  • Um dos homens foi levado como testemunha e o outro como suspeito, sendo que foram ouvidos e liberados. Um deles tem passagens por ameaça e violência doméstica.
  • Em depoimento, os homens disseram que o Jeep ‘apareceu’ no local e que não viram quem teria deixado o carro no terreno.

Até o momento, as investigações estão sob sigilo e, de acordo com a delegada Analu, nenhuma linha de investigação foi descartada. O que aconteceu no caso de Amalha?

Morta e arrastada por 10 metros em matagal

O corpo da corretora estava com as calças abaixadas porque foi arrastada por cerca de 10 metros para o meio do matagal. 

De acordo com informações, não havia sinais de abuso sexual. A perícia identificou que uma arma branca, como um pau, teria sido usada no crime. Mas, a possível arma não foi localizada aos arredores.

Seguranças de uma empresa privada durante um treinamento no início da tarde de terça (21) encontraram a vítima na região do Terminal Intermodal de Cargas – Porto Seco, na Capital. Primeiramente eles viram um par de tamancos. Ao se aproximarem, os seguranças viram o corpo com sinais de violência, principalmente no rosto, e acionaram a guarda. No local, foram recolhidos brincos, correntes e pulseiras da mulher.

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