Pular para o conteúdo
Polícia

Detetive que mandou matar esposa em Dourados é condenado a 24 anos de prisão

Crime aconteceu em 19 de junho de 2021
Marcos Morandi -
Prisão aconteceu dois dias após o crime (Foto: reprodução: Osvaldo Duarte)

A Justiça condenou nessa quinta-feira (8), a 24 anos de prisão, o detetive Givaldo Ferreira Santos. Ele é acusado de ser o mandante do assassinato da esposa Zuleide Lourdes Teles da Rocha, em 19 de junho de 2021, no Bairro Vival dos Ipês, em .

Junto com Givaldo também foram condenados José Olímpio de Melo Júnior, autor dos disparos contra a mulher, a 19 anos e três meses de detenção, e a guia espiritual do detetive, Sueli da Silva, a 20 anos.

Zuleide Lourdes Teles da Rocha foi executada com um tiro na cabeça, depois de ter ido até uma casa para, supostamente, contratação de serviço, já que o marido dela é detetive particular.

A vítima estava com uma criança numa residência, quando dois homens chegaram e depois se dirigiram para a mata, sendo que um ficou com o menor, enquanto o outro continuou com a mulher.

Policiais do SIG (Setor de Investigações Gerais) chegaram até Givaldo Ferreira Santos no dia 22 de junho. Ele confessou ter contratado três pessoas para assassinar a própria esposa, em uma mata na região do Bairro Vival dos Ipês.

Posteriormente, os envolvidos foram identificados como José Olímpio de Melo Junior e a guia espiritual Sueli da Silva, esta que, segundo a polícia, foi quem atraiu Zuleide para a emboscada.

A primeira linha de investigação do crime foi latrocínio – roubo seguido de morte –, isso porque o carro da vítima havia sido encontrado em Laguna Carapã, no entanto, essa hipótese logo foi descartada pelos investigadores que passaram a trabalhar com ‘crime de execução’.

Delação de ‘guia espiritual’

A mãe de santo Sueli da Silva, e guia espiritual do detetive Givaldo Ferreira Santos, disse em depoimento à polícia que Zuleide Lourdes Teles da Rocha foi assassinada a mando do marido, que comprou a arma e munições no Paraguai.

Ela detalhou que o próprio mandante foi ao país vizinho comprar a arma e as munições para a execução de Zuleide, disse também que quem matou a mulher foi o funcionário de um escritório de contabilidade, José Olímpio de Melo Júnior.

Com a informação de que José Olímpio era o executor, os policiais foram até a casa dele e encontraram o tênis que ele estava usando na hora do crime sujo de sangue.

Sueli contou também que depois de cometer o assassinato, José Olímpio passou na casa dela no Conjunto Residencial Dioclécio Artuzi e entregou o revólver calibre 38 para ela. A arma foi encontrada enterrada em um monte de areia.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Terminam na segunda inscrições para cursinho pré-vestibular da UFMS

Sob vaias, Vasco fica no empate com o Grêmio no Rio e vê pressão aumentar no Brasileirão

Comissão de transição em Bandeirantes é formada com dez membros

Após sanção dos EUA a Moraes e ‘aliados’, expectativa é por voto de Fux

Notícias mais lidas agora

bolsonaro

‘Hora de colocar a cara’: políticos de direita se manifestam sobre ato pró-Bolsonaro em MS

Morre idosa atropelada na Avenida Duque de Caxias em Campo Grande

Governo dos Estados Unidos revoga vistos de Moraes e mais 7 ministros do STF

Motorista bate em carros estacionados e derruba muro no Coophavila

Últimas Notícias

Emprego e Concurso

Abertas inscrições para seleção de administrativos da educação em Corumbá

Vagas são temporárias

Mundo

Zelensky propõe novo encontro sobre cessar-fogo e troca de presos com Rússia

As duas rodadas de negociações realizadas em Istambul entre Rússia e Ucrânia não conseguiram avançar para um cessar-fogo

Trânsito

Motorista é preso após acidente com quatro carros no Coophavila

Carro de condutor ainda destruiu muro de residência

Esportes

Mirassol atropela o Santos em noite pouco inspirada de Neymar e falhas críticas de marcação

Na próxima rodada, o Santos recebe o Internacional em busca da recuperação