Detento da Máxima é encontrado morto dentro de cela com sinais de asfixia

Presença de secreção indica possível causa da morte de Roberto Pereira de Souza

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Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande (Henrique Arakaki, Arquivo Midiamax)

Roberto Pereira de Souza, de 41 anos, detento da Penitenciária Jair Ferreira de Carvalho, o Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, foi encontrado morto dentro de sua cela na manhã desta segunda-feira (8). O corpo foi encontrado envolto em um lençol, com as mãos cruzadas sobre o peito e com secreções no tecido e suspeita de asfixia.

De acordo com o registro policial, por volta das 6h30, o agente penitenciário em plantão foi abrir as celas 101 e 102. Neste momento, presos de outra cela avisaram sobre a possibilidade de um dos presos estar morto no local. Segundo os internos, Roberto estaria imóvel e aparentemente sem vida.

Assim, o Corpo de Bombeiros foi acionado. Quando os militares entraram no local, encontraram a vítima já em óbito. O corpo estava sobre o colchão, envolto em um lençol, com boca aberta, com manchas e já em rigidez cadavérica.

Após o trabalho da Perícia, constatou-se ainda a presença de secreções no lençol. O cenário indicou aos policiais que o detendo pode ter sido morto por asfixia. Na cela estão presentes outros 11 presos.

O caso foi registrado como homicídio qualificado e segue em investigação pela Polícia Civil.