Defesa entra com recurso e júri de dupla que matou Paulo após briga em trio elétrico não tem data marcada
Juiz pronunciou acusados para júri popular, mas recurso da defesa impossibilitou data de ser marcada
Lucas Caxito –
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O júri popular da dupla acusada de matar Paulo Vitor Assumpção de Souza, de 36 anos, em Corumbá, a 429 quilômetros de Campo Grande, ainda não tem data definida para ser realizado. O crime ocorreu em 21 de setembro de 2023, há pouco mais de 1 ano, e os suspeitos estão presos no aguardo do julgamento.
Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, a Justiça de Corumbá deu sentença de pronúncia aos acusados no último dia 19 de julho. Isto é, determinou que Giovani Júnior Martins Viegas da Silva, o “Juninho”; e Antônio Carlos de Borges Martins, o “Poré”; enfrentassem o júri popular. Inicialmente, o julgamento estava marcado para 12 de setembro.
Contudo, o julgamento segue sem data marcada. Isso porque a defesa do réu entrou com recurso da decisão, no começo do mês de agosto. Nesse sentido, o processo está interrompido até que o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) julgue o recurso.
Ainda segundo informações obtidas pelo Midiamax, no final de agosto, o juiz de Corumbá decidiu que manteve sua decisão. Após a decisão, ele remeteu o processo ao TJ.
Após as devidas apresentações das razões, o justiça abre prazo para o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), que denunciou o réu, manifestar-se sobre o recurso. Somente após toda a finalização desses prazos que o processo subirá para julgamento do Tribunal do Júri.
Paulo foi morto com um tiro na cabeça na frente de esposa
Uma briga em um trio elétrico durante a festa que acontecia entre a noite e madrugada desta quinta-feira (21), em Corumbá, a 444 quilômetros de Campo Grande, foi o motivo para o assassinato de Paulo Vitor Assumpção de Souza, de 36 anos, morto com um tiro na cabeça na frente da esposa.
Informações obtidas pelo Jornal Midiamax são de que uma briga começou entre algumas pessoas que estavam na festa e um dos envolvidos seria da família do dono do trio elétrico. Testemunhas chegaram a relatar que ouviram o dono do trio elétrico que tinha armas e “ia resolver”.
Momento em que populares identificaram outro homem fazendo três disparos que falharam. Em seguida, o suspeito apontou para a cabeça de Paulo e realizou o disparo fatal enquanto ele corria ao lado da esposa.
Paulo morreu no local antes da chegada do Corpo de Bombeiros e do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). O autor fugiu em um carro de cor vermelha. Ainda se descobriu que havia outro veículo dando fuga para o autor.
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