Corpos carbonizados: Polícia deflagra ação e prende dois em operação ‘Fogo Amigo’

Corpos carbonizados eram de um homem e uma mulher

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(Divulgação)

Foram sete meses de investigação da Polícia Civil de Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande, depois de dois corpos carbonizados serem encontrados na cidade, que culminou na deflagração da Operação ‘Fogo Amigo’ nesta quarta-feira (28). 

A operação contou com apoio da Polícia Civil do Estado de São Paulo. Dois alvos foram presos, sendo que um deles, ainda foi autuado em flagrante suspeito pelo crime de tráfico de drogas, com a apreensão de grande quantidade de substâncias entorpecentes.

A operação ocorreu na cidade de Bauru, onde os suspeitos moravam. No dia 22 de julho do ano passado, dois corpos, sendo de um homem e uma mulher, foram encontrados em regiões periféricas de Três Lagoas, um deles nas proximidades da Rodovia BR-158, e o outro no bairro Jardim Imperial, com sinais de asfixia e parcialmente carbonizados.

As investigações duraram cerca sete meses e culminaram na apuração dos envolvidos, com a definição das autorias, meios empregados e motivações. Com isso, os mandados de busca e apreensão foram expedidos.

Eles serão recambiados para Três Lagoas, onde serão indiciados e interrogados pelos homicídios.

Corpos carbonizados

A Polícia Civil identificou como Leide Jasmim Rodrigues, de 21 anos, a mulher encontrada carbonizada no dia 22 de julho de 2023, e investiga possível ligação com o outro corpo carbonizado achado no mesmo dia.

Moradora em Ponta Porã, a jovem estaria de passagem em Três Lagoas, onde teria permanecido por 22 dias e seguiria para São Paulo, segundo informado por familiares.

Ambos os corpos foram encontrados em lados opostos da cidade de Três Lagoas, com pouco tempo de diferença. De acordo com o delegado, Marcílio Ferreira, o primeiro corpo foi o da mulher e o segundo cadáver, de um homem.

Tatuagem de ‘Madre’ e digitais devem ajudar na identificação de corpos carbonizados em Três Lagoas. O homem estava às margens da BR-158, próximo ao bairro Montanini, a cerca de 9 km do local onde o primeiro corpo queimado foi encontrado, que fica próximo à Unei (Unidade Educacional de Internação).

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