Autoridades fazem alinhamento estadual em relação à Operação Átria, de repressão contra crimes de violência contra a mulher, em Mato Grosso do Sul. Representantes do (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), Polícia Civil e se reuniram na manhã desta quarta-feira (24) no CICC-MS (Centro Integrado de Comando e Controle), no Parque dos Poderes.

A SENASP (Secretaria Nacional de Segurança Pública) vinculada ao Ministério de Justiça e Segurança Pública, é quem convoca os estados para participarem da operação que ocorre a nível nacional. No ano passado, a Operação Átria atendeu 79.586 vítimas e fez 9.341 prisões em todo o Brasil, de 27 de fevereiro a 29 de março.

Representando a Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de e Familiar do TJMS, que é comandado pela desembargadora Jaceguara Dantas, o juiz Luciano Pedro Beladelli disse que o Poder Judiciário está empenhado em cumprir várias demandas relacionadas a violência doméstica, com a participação de magistrados em ações de divulgação ao tema, realizando palestras em escolas, associações e comunidades, além de mobilizar todas as delegacias do Estado para acelerar o andamento e a finalização dos inquéritos policiais, em especial nas cidades menores.

“O intuito é remeter com urgência ao Ministério Público e ao Judiciário, com o objetivo de tornar mais efetiva a repreensão e dando uma resposta à comunidade referente aos crimes já praticados” argumentou o juiz.

O nome “Átria” faz referência à principal estrela da constelação chamada “Triângulo Austral” do hemisfério estelar sul. Essa estrela tem uma coloração alaranjada e está presente na bandeira do Brasil. O nome dado à operação visa ilustrar a ideia de reposicionar as mulheres agredidas, retirando-as da condição de vítimas e devolvendo-lhes seu lugar de destaque na vida.