As mortes de Iremilde Gomes da Silva, de 63 anos, e Izolino da Silva Barreto, de 48 anos, no dia 4 de janeiro em Anastácio, cidade a 137 quilômetros de Campo Grande, após um choque elétrico, levantou dúvidas sobre o que fazer quando presenciar algo do tipo.

Iremilde contratou Izolino, que é diarista, para desentupir um cano na residência. Ele então teria utilizado um vergalhão que entrou em contato com fiação elétrica. No momento em que sofria o choque, Iremilde tentou puxá-lo e também foi eletrocutada.

Os dois morreram no local. 

Diante da situação, o Corpo de Bombeiros Militar orienta as pessoas caso presenciem alguém sendo vítima de choque elétrico. Os riscos à vida variam conforme a intensidade da corrente e o tempo de contato com a eletricidade.

A prevenção é através de isolamento de fios e tomadas, além do uso adequado de equipamentos de proteção e evitar exposições desnecessárias.

Entre as recomendações, a principal é priorizar a sua segurança, ou seja, se certificar que o local está seguro para você. Depois desligar a fonte de energia de casas e comércios, desligar o disjuntor do relógio medidor ou todos os disjuntores do quadro geral interno.

Não tocar diretamente na pessoa. Caso não seja possível desligar a fonte de energia, o ideal é utilizar um material não condutor, como, por exemplo, um pedaço de madeira, para afastar a vítima da eletricidade.

Depois de desligada a fonte de energia, é seguro tocar na pessoa normalmente. Em seguida, ligar 193 para o Corpo de Bombeiros ou encaminhar a vítima rapidamente para um centro médico. 

Outros casos

Em novembro do ano passado, um adolescente, de 15 anos, morreu após sofrer um choque elétrico no bairro Centenário, em Campo Grande. O menino havia encostado em um fio desencapado quando estava na garagem de carros da mãe.

O fio era de uma bomba d’água de 220 watts. Quando a mãe chegou, encontrou o filho caído nos fundos do estabelecimento. Segundo os Bombeiros, ele apresentava uma lesão de entrada na mão direita e saída no pé.