Após morte de Kauê em acidente, familiares e motoentregadores se reúnem para pedir justiça
Motoentregador morreu no último dia 8, após ser atingido por carro
Aline Machado –
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Após o acidente que matou Kauê Felipe Bezerra, aos 28 anos, familiares e amigos motoentregadores se reúnem, neste sábado (6), para pedir justiça. O motociclista estava trabalhando quando ocorreu foi atingido por uma carro. O socorro, segundo relatos, chegou em torno de uma hora após o acidente. Ele foi reanimado, mas morreu ainda no local.
O acidente aconteceu na noite da última sexta-feira (8), no cruzamento da rua Antônio Maria Teixeira e a Avenida Monte Castelo, no Bairro Bosque de Avilan, em Campo Grande. O motoentregador estava à serviço quando foi atingido pelo condutor de um veículo Honda Fit, que fazia uma conversão .
No dia do acidente, o motorista disse à reportagem do Jornal Midiamax, um homem de 38 anos, disse que o motoentregador estava no ponto cego do carro.
No dia do acidente, o motorista, um homem de 38 anos, disse à reportagem do Jornal Midiamax que o motoentregador estava no ponto cego do carro. “Quando eu vi ele, ele estava no meio da quadra mais ou menos. Aí ele entrou no ponto cego da coluna e eu já tinha entrado. Na distância que ele estava, pra mim que ele não ia chegar. Só que quando eu virei e olhei para o lado, ele bateu na lateral do carro. Eu desci, liguei para o Samu”, relatou.
Segundo relatos, o socorro demorou mais de uma hora. Viúva de Kauê, Mayra Souza, de 30 anos, afirma que a manifestação acontece para chamar atenção das autoridades em relação à segurança no trânsito, agilidade no atendimento às vítimas e por justiça.
“Queremos justiça para que outras pessoas não passem pela dor do luto que estou passando. O motorista disse que achou que daria tempo, mas esse tempo tirou a vida do meu marido e ficou por isso mesmo. Além de tudo isso teve a demora no socorro. É uma vergonha para nossa Capital demorar mais de uma hora para socorrer uma vítima”, ressalta.
A manifestação é realizada onde ocorreu o acidente. Cerca de 50 pessoas entre familiares, amigos e motoentregadores se reuniram para pedir por justiça. O grupo, que permanece no local, expôs cartazes e fechou o cruzamento onde a vítima morreu. Kauê era casado e pai de duas crianças, de 8 e 4 anos, de um antigo relacionamento.
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