Kelli Letícia de Campos, presa durante a Operação Last Chat no último dia 25 de abril, foi posta em liberdade com uso de tornozeleira eletrônica, nesta segunda-feira (13). A operação realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) investiga laranjas utilizados para lavagem de dinheiro do PCC (Primeiro Comando da Capital).

No total, 29 pessoas foram presas. Kelli era apontada como dona de uma empresa de fachada. No dia da prisão, ficou constatado que ela é cozinheira e produz marmitas. O advogado de defesa de Kelli, Reinaldo Monteiro, afirmou que os agentes de segurança não encontraram drogas ou armas na casa da cliente.

A operação teve como alvos policiais militares, advogados e servidor público no esquema de lavagem de dinheiro para o tráfico de drogas e armas.

Ainda conforme as investigações, todos receberam dinheiro da empresa de fachada na qual Kelli é apontada como responsável. Houve quebra de sigilo fiscal da empresa e todos que receberam quantias estão sendo ouvidos. Inclusive, quatro ex-namoradas de Rafael da Silva Lemos, conhecido como ‘Gazela’. Ele está encarcerado em penitenciária, mas continuava a dar ordens para a organização na logística do transporte de drogas.