Antes de morrer em confronto com a PM (Polícia Militar) e a PMR (Polícia Militar Rodoviária), Wyg Marlon Oliveira Sousa, de 19 anos, teria tentado despistar a equipe policial usando a casa de um amigo, onde estava momentos antes de sair de carona com um motociclista, na manhã desta quarta-feira (6), em Campo Grande.
Os militares faziam bloqueio na região da Gameleira, quando quatro indivíduos se aproximaram do ponto em duas motocicletas. Foi dada ordem de parada, mas não foi obedecida, iniciando-se uma perseguição, que acabou com o jovem baleado e morto.
Durante o trajeto de fuga, um dos indivíduos desceu da moto e fugiu por casas pulando muros, quando foi abordado pela polícia. Era Wyg Marlon.
A equipe policial adentrou a residência para realizar vistoria e encontrou um menino, menor de idade, que estava deitado no chão do quarto. Ele teria relatado que o combustível de seu veículo estava acabando e então decidiu procurar ajuda com um amigo de infância.
Então, Wyg chegou na residência por volta das 9 horas e disse que precisava de internet. Ele ainda comentou que enviou uma mensagem, via Whatsapp, para seu pai e ficou aguardando o mesmo lhe levar dinheiro ou realizar um Pix.
Já por volta das 9h45, Wyg teria saido da casa, de carona com um motociclista carregando uma bolsa cinza. O amigo disse que não conhecia o motociclista com quem Wyg teria saído de carona.
Pouco antes da chegada dos militares, Wyg teria chegado na residência pulando o muro dos fundos e dizendo: ‘sujou’. De forma repentina, Wyg teria mandado o amigo deitar e passou a efetuar disparos de arma de fogo.
O menino afirmou a polícia que teria só ouvido os tiros, se deparado com Wyg caído e os militares entrando na casa. Ele também relatou que só estava no local por precisar da internet, disse sabia que o amigo tinha apenas um revólver, mas desconhecia atividades criminosas envolvendo o rapaz
