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Polícia

Ameaçadas, mulheres com acesso ao botão do pânico têm sala de acolhimento em ‘Presídio Virtual’

Atualmente, 19 mulheres estão assistidas com Botão do Pânico em MS
Mirian Machado -
Botão do Pânico (Alicce Rodrigues, Midiamax)

Há pouco mais de uma semana, mulheres vítimas de e que tiveram o ‘botão do pânico’ concedido pela Justiça têm um atendimento diferenciado na UMMVE (Unidade Mista de Monitoramento Virtual Estadual). Atualmente, 19 mulheres estão assistidas com o equipamento.

A unidade agora conta com uma ‘sala lilás’ no mesmo modus operandi utilizado pela no Estado, porém com outras normativas para melhor acolhimento e atendimento dessas mulheres. Isso porque a unidade, local onde elas vão para ter acesso ao botão, aparenta ser um estabelecimento prisional, com isso muitas vezes deixa as vítimas receosas.

Sala e instruções sobre o uso do equipamento (Alicce Rodrigues, Midiamax)

“Aqui elas têm acolhimento da equipe de assistente social, chefia de segurança onde elas explicam todas as funções do equipamento, a maneira correta de utilizar. É um espaço feito para essa vítima. A gente entende a fragilidade que essas mulheres chegam aqui na unidade penal, então é importante esse espaço para elas aqui dentro”, explicou Maycon Roslen de Melo, diretor da UMMVE.

Parede que ‘fala’

Pensando nesse acolhimento, a sala foi toda decorada com a cor lilás, que representa o empoderamento feminino, proporciona equilíbrio emocional e transmite um ambiente de paz, poltronas da mesma cor, e frases motivadoras e inspiradoras para as mulheres.

“Ensinou a amar a vida e não desistir da luta, recomeçar na derrota, renunciar às palavras e pensamentos negativos. Acreditar nos valores humanos e ser otimista. Cora Coralina”, a frase estampada na parede assim que entra na sala ajuda na reflexão e calmaria diante da situação vivida.

O diretor da unidade explica que, mesmo que a mulher esteja com o botão do pânico, o agressor também é monitorado com uso de tornozeleira eletrônica. O diferencial é que caso ocorra algum problema com o monitoramento dele, por exemplo, se a tornozeleira for rompida ou por algum motivo deixar de emitir sinal online, a vítima aciona o botão se necessitar. 

“É o Poder Judiciário que define quem irá utilizar o botão do pânico. É analisado cada caso e os mais graves são definidos. Caso o agressor for para perto da vítima ela aciona o botão, que emite um alerta e aciona a gente aqui e nós mandamos uma equipe até ela”, explicou o diretor, lembrando ainda que caso o autor rompa o monitoramento, a central já fica sabendo e avisa a vítima.

Em todo o Estado, são pouco mais de 200 pessoas monitoradas por .

(Alicce Rodrigues, Midiamax)

‘Um olhar além da vítima’

A UMMVE ainda tem uma ação com vários encontros para prevenir a reincidência nos casos de violência doméstica. Os participantes são homens que foram encaminhados pela Justiça para entenderem a gravidade de seus atos e assim trilhar um caminho diferente.

São 16 encontros com rodas de conversas, reflexões terapêuticas, comportamentos assertivos e troca de experiências.

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