Sogra e namorado que torturaram e provocaram aborto em jovem são condenados
Vítima ainda foi mantida em cárcere privado e irmã foi agredida durante o crime
Renata Portela –
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Nesta semana, sogra de uma jovem de 19 anos e o namorado foram condenados por provocarem aborto na vítima. O crime aconteceu em 2019, na cidade de Eldorado, distante 445 quilômetros de Campo Grande.
O julgamento feito pelo Tribunal do Júri durou aproximadamente 12 horas. Assim, foram condenados os dois envolvidos, por abordo provocado por terceiro, sem consentimento da gestante, majorado por lesão grave.
Também foram condenados por cárcere privado e corrupção de menores. A ex-sogra da vítima ainda responde por lesão corporal. Ela foi condenada a 7 anos e quatro meses de reclusão.
Já o outro envolvido foi condenado a 7 anos e dois meses de reclusão. Os dois cumprirão regime inicial semiaberto.
De acordo com a denúncia oferecida pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), no dia 5 de abril de 2019, os réus corromperam o adolescente, namorado da vítima. Então, mantiveram a jovem em cárcere privado.
Depois, provocaram o aborto sem consentimento da vítima, resultando em lesão corporal grave e gerando perigo de vida. A autora ainda teria provocado lesão corporal na irmã da jovem.
Relembre o caso
Uma jovem de 19 anos foi mantida em cárcere privado e torturada depois de contar que estava grávida para o namorado e a sogra em Eldorado. Ela teria descoberto a gravidez ainda nesta semana, mas o namorado não aceitou bem a situação.
Então, segundo a polícia, ele a atraiu até em casa, quando a jovem foi torturada. A princípio, o namorado e a sogra da jovem se desesperaram com a notícia da gravidez.
Ao atrair a jovem para casa, o namorado, de 17 anos, tentou convencê-la de um aborto, com a ajuda de um amigo que trabalhava na farmácia da cidade. A vítima se recusou a tirar o bebê, até que a sogra chegou ao local e começou a fazer ameaças.
Então, ela disse que interromperia a gravidez, por bem ou por mal. Segundo o delegado Pablo Ricardo Campos Reis, na delegacia o trio – a sogra, o namorado de 17 anos e o farmacêutico – teriam negado o crime.
Além disso, a mulher teria dito que a nora já teria chegado a sua casa passando mal, depois de ter ingerido o remédio sozinha. Mas, o recibo do pedágio encontrado pela polícia na casa da mulher indica possivelmente a ida até o Paraguai para a compra do remédio.
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