Sobre assistente social agredida, prefeitura diz que preza pela integridade dos servidores
Sobre o caso da assistente social agredida por mãe de preso na Casa da Mullher Brasileira, durante a manhã desta quarta-feira (1º), em Campo Grande. a prefeitura informou que preza pela integridade dos servidores.Em nota, a administração municipal lamentou o ocorrido, relata como ocorreu às agressões e informa que a própria polícia foi quem orientou […]
Diego Alves –
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Sobre o caso da assistente social agredida por mãe de preso na Casa da Mullher Brasileira, durante a manhã desta quarta-feira (1º), em Campo Grande. a prefeitura informou que preza pela integridade dos servidores.
Em nota, a administração municipal lamentou o ocorrido, relata como ocorreu às agressões e informa que a própria polícia foi quem orientou que a funcionária pública fizesse o boletim de ocorrência. Por fim, afirma que preza kpela transparência nos serviços e integridade dos servidores públicos.
Leia a nota abaixo:
A Subsecretária Municipal de Políticas para as Mulheres (Semu), lamenta o ocorrido e informa que no dia 01 de fevereiro às 9h17, a mulher citada chegou à Casa da Mulher Brasileira, questionando o motivo da prisão de seu filho. Na recepção, muito transtornada, foi ouvida e orientada a aguardar que iriam verificar no setor psicossocial qual o melhor encaminhamento.
A mesma não aguardou e adentrou a sala das assistentes sociais que estavam em atendimento. Muito alterada, foi agredindo verbalmente as técnicas chegando a segurar firmemente no braço de uma delas, ao tempo em que jogava sua bolsa e uma sacola sobre a mesa e os utensílios no chão.
Um policial militar e guardas municipais da Casa foram até o local e retiraram a Sra. que se conteve ao vê-los. A assistente social foi orientada pelo próprio policial militar a registrar Boletim de Ocorrência a fim de se resguardar, o que de fato foi feito.
A Prefeitura ressalta ainda que preza pela transparência nos serviços e integridade dos servidores públicos.
Agressões
Assistente social de 33 anos foi agredida pela mãe de um preso na Casa da Mulher Brasileira, durante a manhã desta quarta-feira (1º), em Campo Grande. A reportagem teve acesso ao boletim de ocorrência registrado como desacato, porém, conforme apurado, a funcionária sofreu lesões aparentes, porém o caso não foi registrado como lesão corporal.
Conforme denúncia, a intenção era que a ocorrência não chegasse a conhecimento público para não expor a gestão que comanda o trabalho das assistentes no local. A funcionária pública vítima da agressão é cedida pela prefeitura de Campo Grande. Ainda conforme apurado, as profissionais não recebem por periculosidade, mesmo realizando trabalho externo e durante a madrugada.
O trabalho das assistentes, que prestam serviço às mulheres e familiares de vítimas de violência, é subordinado à Semu (Subsecretária Municipal de Políticas para as Mulheres) ligada à Segov (Secretaria Municipal de Governo e Relações Institucionais), da Prefeitura de Campo Grande.
“Temos uma técnica que sofreu ameaça de morte de uma facção criminosa recentemente”, diz uma servidora que não será identificada. A técnica de processo seletivo também faz parte da equipe psicossocial que presta o atendimento às vítimas. “Semana passada tivemos uma técnica que realizou uma denúncia no Conselho de Assistência Social e foi transferida”, relata sobre denúncia relacionada principalmente a insalubridade e periculosidade. “Há anos pedimos atitude por parte da subsecretaria, mas nada é feito. O risco é absurdo e nada é feito. Reclamações tem inúmeras e podemos provar isso porque está documentado”, diz.
Caso
Consta no registro, que a mulher, mãe de um preso, entrou na sala de atendimento da assistente social, alterada e gritando que queria ser atendida, durante a manhã desta quarta. Porém, o atendimento no local é para as vítimas de violência. Consta no registro policial que ela estava muito agressiva e portava uma bolsa e sacola e jogou em cima da mesa da assistente.
A mulher avançou contra a servidora pública, a segurou pelos braços e a chacoalhou. No momento, a assistente social atendia duas pessoas no local. Consta no boletim de ocorrência que não que houve lesões, porém, ainda segundo a denúncia, a vítima ficou com lesões aparentes. A autora, identificada, não foi presa em flagrante e o caso acabou registrado como desacato.
A informação é de que a autora ainda ligou na Casa da Mulher Brasileira, durante a tarde, dizendo que retornaria “para quebrar tudo”.
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