A fotografia com um fuzil em mãos foi publicada em um grupo de WhatsApp onde há vários professores da rede pública municipal de Campo Grande e gerou revolta e medo. Isso porque, além da foto, o servidor teria enviado ameaças.

No print da conversa, antes da foto, há uma pessoa desejando boas festas de fim de ano. Em seguida, o servidor público envia uma foto aparentemente na sala de uma casa com um fuzil na mão. Logo depois escreve: “Tô Pronto. Se precisar atirar em petista”.

O advogado que está dando suporte ao grupo de professores que se sentiu ameaçado, Edgar Calixto, disse que teve acesso também a outras publicações do autor no grupo de WhatsApp, como uma figurinha, onde uma pessoa carrega uma arma de fogo e com o texto: “A gente não pode esperar que Deus faça tudo sozinho”.

“Isso causou temor e mal injusto em professores do grupo que votaram e defenderam o voto no PT. Orientei a fazer uma notícia-crime ao Ministério Público Estadual”, explicou.

O servidor explicou ao Jornal Midiamax que houve um erro no compartilhamento da imagem, a qual era para ser publicada em outro grupo de amigos de caça. “Quis brincar com eles, porque sabiam que a arma é de airsoft, nunca teve brigas no grupo sobre política; Assim que eu vi que foi errado eu apaguei e comuniquei a minha chefia”, explicou.

Segundo o servidor, o grupo tem mais de 20 pessoas e apenas uma professora se sentiu ameaçada. “Ao meu ver quem propagou ódio foi ela ao enviar minha foto e número para terceiros”, detalhou.

A Prefeitura através da Semed (Secretaria Municipal de Educação) informou que a postagem foi realizada em um grupo de WhatsApp e que o servidor já foi desligado de suas funções. A Semed lamenta o ocorrido e esclarece que não é conivente com qualquer conduta que fomente a violência.