No sábado (22), professor de 29 anos e um servidor comissionado da Municipal de se envolveram em uma , em academia na Rua Joaquim Murtinho, em Campo Grande. O servidor é acusado de homofobia contra a vítima.

Conforme detalhado no boletim de ocorrência, o professor malhava na academia e, enquanto colocava pesos em um aparelho que queria usar, o servidor se aproximou. Neste momento, o suspeito disse que já estava naquele aparelho.

Porém, a vítima alegou que não viu ele ali, nem nenhum objeto pessoal do suspeito e propôs revezamento. Mesmo assim, o autor pegou o banco que buscou para usar aquele aparelho e colocou ali, na intenção de usar, enquanto a vítima continuou montando os pesos.

Houve uma discussão e o autor disse que iria permanecer ali, quando a vítima disse que chamaria o dono da academia. A resposta que ouviu teria sido: “Um homem desse tamanho, para chamar outros é uma bichona e vestido de viado”.

Foi neste momento que a vítima disse que não iria mais conversar com o autor e acionou os funcionários. As ofensas teriam continuado, com palavras como “bichona”. Em determinado momento, o autor teria dado uma ‘peitada' na vítima e os dois entraram em vias de fato.

A Polícia Militar foi acionada e o caso registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro como injúria, vias de fato e lesão corporal dolosa.

O Midiamax entrou em contato com o presidente da Câmara, vereador Carlos Augusto Borges, o (PSD). Em resposta, o chefe da Casa relatou que o servidor ocupa cargo de assessor de um vereador.

Assim, o vereador em questão deve se responsabilizar, tomando as decisões necessárias sobre o servidor comissionado. Carlão ainda afirmou que tentou contato com o vereador e que deve conversar com ele para que as decisões sejam tomadas.