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Polícia

‘Sempre vai ser meu orgulho’, diz mãe de adolescente morto com tiro no olho em Campo Grande

Jovem foi assassinado com tiro disparado pela vizinha no Jardim Canguru
Mirian Machado -
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Wandré de Castro Ferreira, de 17 anos, foi morto com tiro no olho, no Jardim Canguru. (Redes sociais)

Amigos e familiares do adolescente Wandré de Castro Ferreira, de 17 anos, lamentaram nas redes sociais a perda precoce do rapaz. O adolescente será sepultado às 16h30 deste domingo no Cemitério Memorial Park em Campo Grande.

O jovem morreu na madrugada de sábado (2) após ser atingido por um tiro no olho pela vizinha em um residencial no Jardim Canguru.

Nas redes sociais, amigos e familiares prestaram homenagens ao adolescente. A mãe dele, Sirlene Soares de Castro recebeu uma enxurrada de condolências e apoio. Ela inclusive postou sobre o velório e sepultamento. “Último Adeus para o meu neném. Ow meu Deus como dói”, diz a mensagem. Ela ainda agradeceu quem ajudou a pagar o enterro do filho. “Sempre vai ser meu orgulho. Um menino de ouro. Que Deus abençoe todos que ajudaram e os que continuam ajudando”, escreveu.

“Que Deus conforte seu coração. Que notícia triste, menino que vimos nascer e crescer foi morar com Deus. Muito triste”, postou Neide Bertano.

Lilian Silva lembrou que o jovem era muito alegre. “Um rapaz alegre. Vou sentir sua falto e do carinho que sempre teve por mim. A tia nunca vai esquecer de você, quando parava aqui para conversar”, lembrou.

“Uma dor que a gente nunca deseja para ninguém. Wandre só restam as saudades e as lembranças. Obrigada por tudo que convivemos juntos, você soube sempre do meu amor por você em vida. Descansa em paz meu primo”, publicou Natalia Sarviano.

O caso

A suspeita do crime, de 44 anos, é vizinha da família do garoto e alega que o disparo foi acidental.

Ao Jornal Midiamax, a mãe da vítima disse que já estava deitada quando uma das filhas da autora bateu na porta. “Ela disse para eu não ficar brava e que a mãe dela tinha dado um tiro sem querer no meu filho. Eu desci correndo até o apartamento dela e quando entrei no quarto meu filho estava caído no pé da cama com um tiro no olho”, detalha.

Segundo ela, a suspeita estava embriagada e teria consumido bebida alcoólica durante todo o dia. “Ela nem chamou a polícia ou o socorro, eu que tive de ligar para o Samu”, conta. 

Para a família e para a polícia, a mulher sustentou a tese de que não sabia que a arma estava carregada. No apartamento, foi apreendido um revólver calibre 38 e quatro munições intactas. 

“Meu filho estava todo feliz porque o pai tinha conseguido um emprego para ele, ia começar a trabalhar dia 6. Era um menino bom, que nunca mexeu com coisa errada”, afirma a mãe. Segundo ela, o menino faria 18 anos no dia 25 de novembro. 

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