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Polícia

Sem viaturas, enfermeiro usa cadeira de rodas para socorrer paciente em Campo Grande

Enfermeiro foi a pé buscar o paciente
Lívia Bezerra, Aline Machado -
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Menino foi levado para UPA Santa Mônica (Foto: Lívia Bezerra, Midiamax)

Um enfermeiro em atendimento na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Santa Mônica em Campo Grande, usou uma cadeira de rodas para socorrer um paciente na tarde desta quarta-feira (29). A informação é de que não havia viaturas para prestar o socorro.

O paciente socorrido de forma inusitada é um adolescente, de 14 anos. O garoto voltava para casa quando, acidentalmente, o guidão da bicicleta virou e cortou o menino.

“Ele saiu de bicicleta para ir ao mercado e quando voltou, o guidão da bicicleta virou e o cortou”, afirma uma testemunha que preferiu não se identificar.

O socorro foi acionado, mas não tinha viaturas para atender a ocorrência. Como o incidente ocorreu próximo da UPA, um dos enfermeiros usou uma cadeira de rodas e foi socorrer o menino. O adolescente precisou de três pontos para suturar o ferimento. Depois de ser atendimento, o garoto recebeu alta médica e foi liberado.

Procurada pela equipe de reportagem do Jornal Midiamax, a assessoria de comunicação da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) disse que a família do paciente foi informada de que as viaturas estavam em ocorrência e que seriam destinadas ao local, assim que alguma delas fosse liberada. No entanto, a família teria ido à UPA e ‘exigido’ que a equipe fosse ao local com cadeira de rodas, ou maca para socorrer o adolescente, porém, a equipe não pode sair do local e disponibilizou uma cadeira de rodas para que os familiares levassem o garoto até a UPA que fica a uma quadra de onde o paciente estava.

Demora no socorro por falta de viaturas

No último dia 23, familiares da idosa, Renilda Aparecida Paim da Silva, de 62 anos, – que morreu após um acidente no cruzamento entre as ruas Santo Augusto e Rosa Maria Lopes Couto, no bairro Vida Nova, em Campo Grande – disseram à equipe de reportagem do Jornal Midiamax, que ligaram 35 vezes para o socorro, que chegou mais de uma hora depois da colisão.

Segundo a nora da vítima, após o acidente Renilda estava consciente, orientada e chegou a falar com o filho pelo celular, no entanto, não resistiu e morreu enquanto aguardava a chegada do socorro.  “Ligamos 35 vezes, mas a resposta era de que não havia viatura”, afirmou.

Procurada pela equipe de reportagem do Jornal Midiamax, na ocasião, a assessoria de comunicação da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), responsável pelo SAMU – informou que em alguns casos as viaturas estão empenhadas em outras ocorrências e repassam os acionamentos ao Corpo de Bombeiros.

Sobre o acidente envolvendo a idosa, a pasta informa que o tempo entre o chamado e o óbito foi inferior a 30 minutos e que “em nenhum momento foi informado que não havia viatura disponível”.

Matéria editada às 17h46 para acréscimo de informações

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