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Polícia

Sem contato, família e defesa buscam por PM ‘desaparecido’ após assassinato no Procon

O policial reformado devia R$ 630 de uma troca de óleo após a reforma do motor feita em sua camionete
Thatiana Melo -
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Militar foi filmado enquanto fugia no Centro - Reprodução/Vídeo

A família e o advogado do policial reformado, José Roberto, ainda buscam pelo militar uma dia depois dele matar a tiros o empresário Antônio Caetano, de 67 anos, durante uma audiência no Procon, em Campo Grande. Segundo a família e o advogado, ele ainda está desaparecido.

Segundo o advogado, Paulo Doreto, ele ainda não conseguiu contato nenhum com o militar, assim como a família de José Roberto que também procura por ele. O policial reformado não responde a mensagens e nem responde as ligações.

Ainda segundo o advogado, a família de José Roberto teme que ele atente contra a própria vida. Após matar com três tiros, Antônio Caetano, o militar fugiu a pé pelas ruas da cidade. Os dois estavam em uma audiência de conciliação no Procon. 

Policial reformado desde 2015

José Roberto foi reformado em 2015 por problemas psicológicos. Na reserva desde 2011, ele acabou perdendo o porte de arma, bem como devolveu a arma funcional para a PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul).

Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, o militar foi para a reserva remunerada em 2011, sendo reformado já em 2015. Isso teria ocorrido por problemas psicológicos, no entanto, não foram especificados quais seriam esses problemas.

Assim, com a motivação pela qual o militar foi reformado, ele deveria perder o porte de arma. A princípio, o policial não tem antecedentes criminais.

Após o assassinato do empresário Antônio Caetano, ele fugiu a pé pelo Centro de Campo Grande.

Falhas na segurança serão apuradas

Falhas de segurança no Procon, em Campo Grande, deverão ser apuradas após o assassinato do empresário Antônio Caetano de Carvalho, de 67 anos, segundo Patrícia Cozolino, Secretária de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos. O empresário foi morto com três tiros na cabeça.

Segundo Patrícia, a secretária executiva de Brasília do Procon deve vir a Campo Grande para apurar possíveis falhas ocorridas nesta manhã. No momento do crime, havia quatro seguranças patrimoniais no local.

Ainda segundo a secretária, a triagem será reforçada e será estudado se existe a necessidade de instalação de detector de metais na entrada. De acordo com Patrícia, o autor entrou na sala de audiência nessa segunda (13) para buscar um documento que havia esquecido na última sexta-feira (10), após não ter êxito na audiência.

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