A PMA (Polícia Militar Ambiental) prendeu e autuou em R$ 10 mil quatro pessoas por pesca e transporte de pescado ilegalmente e apreende veículo, barco, motor de popa e 88 kg de pescado em Angélica, cidade a 210 quilômetros de Campo Grande.

De acordo com a polícia, durante fiscalização na região do Distrito de Nova Casa Verde, policiais ambientais abordaram os autores que estavam em um veículo Ford Ranger, em um posto de combustível na BR-267.
No veículo havia quatro pescadores, moradores de Ibitinga (SP), que retornavam de uma pescaria no Rio Ivinhema, em um rancho de pesca no em Angélica, entre os dias 12 a 16 de abril.

Segundo a polícia, em vistoria no veículo, os policiais encontraram em uma caixa isotérmica de grande porte, quatro exemplares de peixes da espécie pintado e cinco exemplares da espécie pacu.
Ainda de acordo com a polícia, como já excedia a cota de captura, a equipe iniciou busca minuciosa no veículo e encontrou mais três espécimes de pintado embrulhados em meio as bagagens e ainda 51 anzóis de galho e uma rede de pesca (petrechos proibidos).

Em meio ao pescado havia um espécime de pintado, medindo 130 centímetros, portanto, acima do tamanho máximo permitido e um pintado com 83 e outro com 77 centímetros e, portanto, abaixo da medida permitida, atitude esta que também se caracteriza como crime ambiental. O tamanho de captura e abate do pintado é de 85 centímetros e máximo de 125 centímetros. Foram apreendidos: o veículo com o reboque, um barco, um motor e popa, a caixa isotérmica, os petrechos ilegais e 88 kg de pescado.

Por crime ambiental de pesca e transporte de produto da pesca predatória, os infratores, de 34, 42, 68 e 69 anos, receberam voz e prisão e foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Nova Andradina, juntamente com o material apreendido, onde eles foram autuados em flagrante delito pelo crime cometido e saíram depois de pagar fiança de R$ 1,3 mil cada um. Eles responderão pelo crime, cuja pena é de um a três anos de detenção. Cada pescador também foi autuado administrativamente e foi multado em R$ 2,5 mil pela equipe da PMA. A multa é julgada pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul.