Agente da polícia penal federal de estava sendo monitorado e seguido por membros do PCC (Primeiro Comando da Capital), que tinham como plano a execução do agente em Mato Grosso do Sul, como também de outro agente em Rondônia.

Os membros do PCC que estavam incumbidos da execução do plano de assassinato acabaram presos, no dia 27 de janeiro deste ano, acusados de planejar atentados contra agentes de segurança. A descoberta dos alvos ocorreu após perícia feita nos celulares dos presos, pela

Douglas Costa Alves de Souza e Evandro Robier Dias da Silva foram presos e tiveram seus celulares apreendidos, segundo a coluna de Josmar Zozino para o UOL. A dupla pretendia executar o crime no dia 28 de janeiro, mas acabou presa antes.

Do celular de Douglas foram extraídas conversas que demonstravam que ele estava ‘cuidando' a rotina do agente federal em Campo Grande, onde dizia o horário que ele saía para trabalhar e quando voltava para casa. 

O policial penal federal estava sendo seguido desde maio de 2022. Em uma das conversas dizia que o agente saía às 7 horas para o trabalho e voltava às 18h30. A mensagem ainda continha a informação de que o agente usava carro de aplicativo, mas sempre com motoristas diferentes.

Uma das mensagens afirmava que o agente morava perto da base no de Campo Grande, em área nobre, e que a região era um ‘big brother' já que tinha inúmeras câmeras no percurso, segundo a coluna de Josmar Zozino.

Foram encontradas mensagens trocadas entre Douglas e Evandro sobre o outro alvo, em Porto Velho. Uma das conversas demonstra que o alvo havia sido seguido por diversas vezes, inclusive, do mercado até a sua casa, sendo fotografada. 

Trombada foi condenado por roubo e tráfico de drogas e cumpriu pena na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, em São Paulo. Evandro e Douglas estão presos na Penitenciária Federal de Porto Velho. A Polícia Federal procura a mulher de Trombada, Andresa Leite Farias, 42, e a mulher de Douglas, Kimberly Francisco da Costa, 24. 

No dia 27 de fevereiro, foi aceita a denúncia pelo Ministério Público Federal e os dois respondem por associação à organização criminosa.