Até a última terça-feira (10), ao menos 16 estados brasileiros haviam disponibilizado efetivo para compor a Força Nacional de Segurança Pública, após ataques de vandalismo aos prédios dos Três Poderes em Brasília (DF). Mato Grosso do Sul não deve integrar a equipe.

Conforme a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), até o momento não houve pedido formal de mobilização de efetivo para reforço policial. Após os ataques registrados no último domingo (8), houve denúncia de novas manifestações marcadas.

Ainda segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, ao menos 651 policiais se juntaram à Força Nacional. Os estados que enviaram efetivo foram Ceará e Bahia, com 70 policiais cada, Alagoas, com 43 policiais, Piauí enviou 20 policiais e Rio Grande do Norte com 30 agentes.

Já outros estados encaminharam o reforço após a última terça-feira. Foram eles Acre, Amazonas, Goiás, Maranhão e Paraíba com 30 policiais cada, além de Amapá com 20 policiais, Espírito Santo com 25, Pará com 60 policiais, Pernambuco com 50, Rio Grande do Sul com 73 e Sergipe com 40 policiais.

Após os ataques, na última quarta-feira (11) o interventor federal de segurança pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli afirmou que os atos não voltarão a acontecer. “Os servidores da Esplanada e a população podem ficar tranquilos, pois não iremos permitir que se repitam atos terroristas”, disse em entrevista.

Ainda de acordo com Ricardo Cappelli, além do fechamento da Esplanada dos Ministérios para a circulação de veículos, haverá barreiras para revistas e bloqueios nas imediações do Plano Piloto, a partir da Avenida Sarney até a Catedral de Brasília.