Policiais afastados após operação do Gaeco reassumem cargos e voltam às atividades

Policiais foram absolvidos de acusações

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Gaeco – Nathalia Alcântara

Os policiais civis, Mauro Ranzi, Rogério Insfran OCampos e Márcio André Molina devem reassumir os cargos dos quais foram afastados após serem alvos de uma operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), em março de 2022.

A volta dos investigadores e do perito criminal foi publicada nesta terça-feira (12) em Diário Oficial. “Revogar o afastamento compulsório do policial civil MAURO RANZI, ocupante do cargo de Investigador de Polícia Judiciária, pertencente ao quadro efetivo da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública/MS, lotado na Delegacia de Antônio João.”

Como também dos policiais, “Revogar o afastamento compulsório do policial civil ROGÉRIO INSFRAN OCAMPOS, ocupante do cargo de Perito Criminal, pertencente ao quadro efetivo da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública/MS, lotado na Unidade Regional de Perícias e Identificação de Ponta Porã.”

“Revogar o afastamento compulsório do policial civil MÁRCIO ANDRÉ MOLINA AZEVEDO, ocupante do cargo de Investigador de Polícia Judiciária, pertencente ao quadro efetivo da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública/MS, lotado na 2ª Delegacia de Polícia de Ponta Porã.”

Os policiais foram absolvidos dos crimes de corrupção e peculato. 

Investigações MPMS

As investigações começaram em 2021. Em depoimento, as vítimas dos policiais contaram que, no dia 5 de abril de 2021, o caminhão Scania em que estava acoplada a carreta foi roubado de Queimados, no Rio de Janeiro.

Já no dia 6 de abril, equipes da PRF (Polícia Rodoviária Federal) em fiscalização em Ponta Porã encontraram e recuperaram o veículo, entrando em contato com as vítimas para comunicar o fato. O casal, então, foi até Ponta Porã.

No trajeto, segundo o relatório do Ministério Público, pararam em posto policial no estado do Paraná e foram orientados a procurar em Ponta Porã a policial aposentada, alvo da operação, que iria ajudar na restituição do caminhão.

As vítimas, então, entraram em contato com a policial pelo WhatsApp, e ela indicou que fossem até a 2ª delegacia de polícia e procurassem o escrivão, também alvo da operação. Já na delegacia, no dia 8 de abril, o casal foi recepcionado por outro policial e, posteriormente, o segundo alvo da operação passou a atendê-los, como também o investigador de polícia aposentado.