Delegado afastado após operação do Gaeco volta às atividades em Mato Grosso do Sul

O delegado foi absolvido das acusações de peculato e corrupção passiva

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Delegado foi alvo de operação do Gaeco (Arquivo)

O delegado Patrick Linares que foi afastado após a deflagração da Operação Codicia, feita pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), em março de 2022, teve seu afastamento revogado nesta terça-feira (5).

A decisão da revogação do afastamento foi publicada em Diário Oficial. “Revogar o afastamento compulsório do policial civil PATRICK LINARES DA COSTA, ocupante do cargo de Delegado de Polícia, pertencente ao quadro efetivo da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública/MS, lotado na 2ª Delegacia de Polícia de Ponta Porã, determinado conforme Portaria “P” CGPC/MS/Nº 10, de 25 de abril de 2022, publicada no DOE nº 10.812, de 26 de abril de 2022, com efeitos a contar da data da publicação”.

A publicação foi assinada pelo Corregedor-geral da Polícia Civil, delegado Márcio Rogério Faria Custódio. Em decisão publicada no dia 30 de agosto, Linares foi absolvido dos crimes de peculato e corrupção passiva.

Investigações MPMS

As investigações começaram em 2021. Em depoimento, as vítimas dos policiais contaram que, no dia 5 de abril de 2021, o caminhão Scania em que estava acoplada a carreta foi roubado de Queimados, no Rio de Janeiro.

Já no dia 6 de abril, equipes da PRF (Polícia Rodoviária Federal) em fiscalização em Ponta Porã encontraram e recuperaram o veículo, entrando em contato com as vítimas para comunicar o fato. O casal, então, foi até Ponta Porã.

No trajeto, segundo o relatório do Ministério Público, pararam em posto policial no estado do Paraná e foram orientados a procurar em Ponta Porã a policial aposentada, alvo da operação, que iria ajudar na restituição do caminhão.

As vítimas, então, entraram em contato com a policial pelo WhatsApp, e ela indicou que fossem até a 2ª delegacia de polícia e procurassem o escrivão, também alvo da operação. Já na delegacia, no dia 8 de abril, o casal foi recepcionado por outro policial e, posteriormente, o segundo alvo da operação passou a atendê-los, como também o investigador de polícia aposentado.

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