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Polícia

PM que negociava cocaína e armas em MS é excluído da corporação: ‘A Bem da Disciplina’

O PM foi condenado pelos crimes de peculato, tráfico de drogas, falsidade ideológica e comércio ilegal de arma de fogo
Thatiana Melo -
Conversa em que PM negocia venda da droga - (Reprodução)

O policial militar Deyvison Hoffmeister dos Santos, acusado dos crimes de peculato, tráfico de drogas, falsidade ideológica e comércio ilegal de arma de fogo, foi excluído da corporação nesta quarta-feira (24), conforme publicação no Diário Oficial do Estado.

Na publicação, o soldado foi excluído “ex-officio” a “Bem da Disciplina”, das fileiras da do Estado de Mato Grosso do Sul. A exclusão foi assinada pelo comandante-geral, Renato dos Anjos Garnes. Deyvison estava preso desde o dia 23 de agosto de 2021, na deflagração da Operação Evidentia.

O militar, que era lotado em Dourados, foi condenado por maioria, a 24 anos e 9 meses de reclusão em regime fechado, além do pagamento de 1000 dias-multa, equivalente a R$ 36,6 mil. Além disso, foi considerada aplicação da pena acessória por conta da gravidade dos crimes praticados, excluindo o militar da corporação.

Negociação da droga

Conforme a denúncia apresentada no dia 3 de setembro, os policiais militares se apossaram de um carregamento de cocaína apreendido em abril, em . Originalmente, o traficante foi preso com 35 quilos da , mas no boletim de ocorrência os policiais registraram apenas 10 quilos.

Assim, Hoffmeister teria negociado a venda dos 25 quilos de cocaína com outro traficante, por WhatsApp. A identificação aconteceu após tal traficante ser preso com 11,6 quilos de cocaína no dia 8 de abril deste ano. Com a prisão, ele teve o celular apreendido e, então, o policial foi identificado.

Além da troca de mensagens para venda da droga, o militar também mandou várias fotos de armas de fogo para o traficante. Ele ainda negociava a venda de armas com outras pessoas. Os três policiais que estariam envolvidos no ‘furto’ da droga durante a apreensão, falsificação de informação no boletim de ocorrência e revenda do entorpecente foram denunciados.

Hoffmeister ainda foi denunciado pelo comércio ilegal de arma de fogo. Menos de uma semana após o oferecimento, o juiz Alexandre Antunes da Silva, da Auditoria Militar, recebeu a denúncia, tornando os três policiais réus.

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