Na manhã desta quinta-feira (10), a PF (Polícia Federal) deflagrou a segunda fase da Operação Iporã. A ação visa desestabilizar organização criminosa especializada no tráfico de drogas, lavagem de capitais, fraude processual e outros crimes.

Após o cumprimento da primeira fase da operação, membros da organização criminosa adotaram medidas para embaraçar as investigações, como a destruição de provas. O grupo é comandado por ‘Bonitinho’, ligado ao PCC (Primeiro Comando da Capital).

Esta fase da operação consiste no cumprimento de dois mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão, expedidos pelo poder judiciário local, com o objetivo de neutralizar as citadas condutas.

A primeira fase foi deflagrada em 31 de julho, por meio da qual foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, sendo 11 na cidade de Ponta Porã e um no Estado de São Paulo, duas prisões em flagrante e uma prisão de foragido da justiça, além da apreensão de armas, munições e bloqueio de bens e imóveis.

Primeira fase

Na primeira fase, a PF cumpriu 11 mandados de busca e apreensão. O grupo alvo era especializado no tráfico de drogas e também em lavagem de dinheiro. Na época, a Justiça também determinou a apreensão de 16 veículos e 6 imóveis, o bloqueio dos valores disponíveis em 11 contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas e a suspensão da atividade empresarial de 4 pessoas jurídicas usadas para a prática de branqueamento de capitais.