A Operação Sepulcro, deflagrada pela Polícia Civil em três cidades de Mato Grosso do Sul, mirou o ‘Tribunal do Crime’ do PCC (Primeiro Comando da Capital). Em Campo Grande, pelo menos duas pessoas foram presas, sendo um homem e uma mulher.

As regiões dos bairros Tijuca e Guanandi estavam entre os alvos da operação. Segundo a PC, o modus operandi dos homicídios sugere uma organização criminosa sofisticada, a conhecida prática do “Tribunal do Crime”. A operação visou desmantelar essa rede de criminosos, trazendo justiça às famílias das vítimas.

São cumpridos 13 mandados de busca e apreensão, e 26 mandados de prisão, nas ruas e em presídios de Campo Grande, Três Lagoas e Dourados, além de Andradina, em São Paulo, e Fortaleza, no Ceará. A operação é coordenada pela DRP (Delegacia Regional de Polícia Civil) de Três Lagoas através da SIG.

Os assassinatos que deram origem à deflagração da operação aconteceram no ano passado em Três Lagoas. Elias Ribeiro, de 29 anos, encontrado morto no dia 25 de setembro de 2022. Ele estava desaparecido e o corpo foi encontrado carbonizado na região da cascalheira.

Carlos Augusto Machado, de 32 anos, encontrado no dia 15 de setembro em um matagal às margens da rodovia BR-158, em Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande. Carlos tinha passagens por tráfico de drogas.