Jorge Adalid Granier Ruiz, conhecido como ‘Fantasma’, foi condenado pela Justiça Federal devido ao uso de documentos falsificados. Ele foi preso por agentes da PRF (Polícia Rodoviária Federal) em março deste ano. Ele estava com o nome incluído na Difusão Vermelha.

A decisão foi da 3ª Vara da Justiça Federal nesta quinta-feira (22), onde é relatado que ‘Fantasma’ foi preso com documentos falsos no nome de um boliviano, Jorge Mendez Ardaya, que segundo ele havia comprado pelo valor de R$ 5 mil. 

Os documentos foram adquiridos por ‘Fantasma’, já que ele era procurado pela polícia da Argentina pelo crime de tráfico de drogas, no dia 24 de agosto de 2020. Devido à confissão espontânea, a pena de Jorge foi definida em 2 anos e 10 dias multa inicialmente em regime aberto. 

Jorge foi preso no posto da PRF em Jaraguari, durante fiscalização de rotina. Ele usava documentos falsos que custaram cerca de R$ 5 mil, de acordo com ele mesmo em depoimento. Ainda foi preso junto com ele o motorista Valderson Pereira dos Santos, de 43 anos, que era foragido por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.

Jorge e uma jovem, de 23 anos, eram passageiros de Valderson em uma Toyota Hilux quando foram presos. Com a jovem não foi encontrado nada de ilícito, mas diante das circunstâncias ela também foi encaminhada para a Polícia Federal.

‘Fantasma’ confessou ser membro do PCC (Primeiro Comando da Capital) e jornais argentinos apontam estreita ligação entre o filho de Jorge e Giberto Aparecido dos Santos, o ‘Fuminho’. Este, preso em 2020, é considerado pessoa de confiança de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado pela polícia como líder do PCC.