Mulher que jogou ácido em tatuador estava vigiando casa do ex há uma semana

Homem ficou cego e com rosto desfigurado após ser atingido com líquido corrosivo nesta quarta-feira

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Mulher tem 41 anos e jogou ácido em tatuador (Foto: Redes Sociais)

Conforme apurado pela reportagem do Jornal Midiamax, a mulher, de 41 anos, que jogou um líquido corrosivo no rosto do ex-namorado, um tatuador de 30 anos, vigiou a casa dele por uma semana antes do ataque no Bairro Aero Rancho, em Campo Grande.

De acordo com uma moradora da região, a mulher ficava sentada em uma planta, na calçada próxima à casa do tatuador, cuidando a residência do homem. Na noite desta quarta-feira (22), antes do ataque, ela também esteve no local.

“Ela vinha aqui desde semana passada, dizia que o marido havia expulsado ela de casa e então estava esperando o irmão chegar em casa. Ela trazia um paninho, colocava ali e sentava”, contou a moradora que não quis se identificar.

Planta amassada era ponto de vigilância da mulher, segundo testemunha (Foto: Leitor Midiamax)

Segundo a testemunha, a mulher foi vista pelo três vezes antes do ataque e sempre ficava cuidando a casa do tatuador. Na noite desta quarta-feira ela viu o ex-namorado chegando e foi para a frente da casa dele jogar o ácido.

O rapaz foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros Militar e está internado na Santa Casa de Campo Grande. Ele não autorizou o hospital a passar informações sobre o estado de saúde dele à imprensa, mas segundo publicações dos familiares, nas redes sociais, ele está cego e a situação é delicada.

O caso

Tudo aconteceu na noite desta quarta-feira no Bairro Aero Rancho, em Campo Grande. Após quatro meses separados, a mulher encontrou com o tatuador na rua onde ele mora, se aproximou e jogou soda cáustica no rosto dele.

O capacete da vítima foi entregue na delegacia com resíduos do líquido corrosivo e a luva de um militar chegou a derreter após manusear o equipamento de segurança da vítima. O caso foi registrado como lesão corporal dolosa, com qualificação de violência doméstica e a suspeita de 41 anos, identificada.

Ajuda financeira

Familiares do tatuador também pedem ajuda financeira para cuidar dele no hospital, já que praticamente toda família mora em Ponta Porã e alguns precisarão vir para Campo Grande auxiliar na recuperação.

Em vídeo divulgado nas redes sociais e grupos de whatsapp, outra irmã do tatuador afirma que estão “apertados” e precisam de ajuda com os gastos. O Pix informado é o CPF 066.110.231-94, em nome de Jaqueline Coelho Romero.

“Ele vai ter que passar por cirurgias nos olhos. Peço ajuda de vocês, o que você sentir no coração de ajudar, na gasolina, nos gastos que vamos ter lá, porque é tudo longe, um mora distante do outro. Estamos indo pela fé. Quem puder ajudar, agradeço de coração”, diz a jovem.

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