A mulher de Anderson da Silva Chagas, de 33 anos, presa durante o confronto com a polícia no dia 8 deste mês, em que ‘Avatar' do PCC morreu, teve a prisão preventiva decretada em audiência de custódia, nesta quarta-feira (10). 

O Carlos Alberto Garcete negou a liberdade à mulher, afirmando ser ela reincidente e que já estava cumprindo pena pelo mesmo crime. Ela foi autuada por associação criminosa. Foi feito pedido para a de vaga em presídio. 

Durante as buscas no apartamento onde Anderson morava, foram encontradas várias porções de maconha e cocaína, além de apetrechos para a preparação da droga, que a mulher negou que fossem dela. Ela disse que tinha conhecimento de que ‘Avatar' fazia o comércio de drogas.  

Fábrica de drogas

Informações obtidas pelo Jornal Midiamax são de que ‘Avatar' estava no Estado desde fevereiro deste ano, após fugir do Acre em janeiro. No dia do confronto com os policiais, drogas e apetrechos usados para os entorpecentes foram encontrados no local.

‘Avatar' fugiu do Acre após cometer crime de homicídio contra membros de facção rival, e em se apresentava com o nome de Lucas e para manter as aparências trabalhava em uma rede de lojas de departamento na cidade, no setor do depósito. O apartamento onde foi cumprido o mandado contra Anderson seria uma espécie de ‘fábrica' de drogas. 

Em depoimento quando presa, a mulher de ‘Avatar' disse que conheceu Anderson quando ele e a ex-mulher apareceram no condomínio para alugar um dos imóveis e ela teria ajudado. A mulher ainda falou que se aproximou de ‘Avatar' após a sua separação e sabia que ele traficava drogas.

Drogas em apartamento

Durante o cumprimento dos mandados no dia 8 deste mês, os policiais encontraram tabletes de maconha em uma estante e no baú da motocicleta da namorada de ‘Avatar'. Ela negou que a droga seria dela, dizendo que era de Anderson e que ele usava o veículo dela. 

Ainda foram encontrados no apartamento apetrechos para a fabricação da droga para a facção criminosa PCC. Após a de Anderson para Mato Grosso do Sul, ele acabou responsável pela coordenação do transporte de maconha e armas da região Centro-Oeste para a região Norte do país.