Morto em troca de tiros com a polícia em Campo Grande escolhia propriedades rurais para roubar 

Morto na troca de tiros saiu de presídio em condicional há três meses

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(Clayton Neves, Midiamax)

O morto na troca de tiros com policiais da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos), na manhã desta quarta-feira (19), no Bairro Alto do São Francisco, em Campo Grande, era especialista em roubos e furtos a propriedades rurais. Ele havia recebido liberdade condicional, no dia 24 de janeiro deste ano. 

O bandido foi identificado como Marcos Antônio Alves dos Santos, de 32 anos. Ele tinha diversas passagens por furto, roubo e violência doméstica. Em janeiro de 2021, Marcos invadiu e roubou uma propriedade rural, na BR-163. Do local, ele levou vários objetos.

Já em janeiro de 2022, o homem entrou em uma propriedade rural na MS-040 e roubou vários objetos, sendo que por causa deste crime acabou condenado, ficando 1 ano preso e recebendo a liberdade em janeiro deste ano quando voltou a cometer os mesmos crimes.

Em fevereiro deste ano, ele invadiu uma fazenda em Rochedinho e fez dois reféns, um homem de 56 anos e um adolescente de 17 anos. As vítimas foram amarradas e de lá Marcos levou roupas, celulares, motosserra e R$ 1.600. 

Uma semana depois, Marcos voltou a roubar a propriedade rural na BR-163, onde fez um casal de refém, um homem de 65 anos e uma mulher de 47 anos. Da fazenda, ele levou uma camionete S-10, três armas, além de outros objetos.

A polícia durante as investigações chegou até ele pedindo pela sua prisão, quando foram cumprir na manhã desta quarta (19), e ocorreu a troca de tiros. Marcos foi atingido por dois tiros no tórax e morreu no local. 

O veículo Ford Ka e uma motocicleta encontrados na casa de Marcos foram adquiridos com o dinheiro dos roubos que ele praticava. Marcos ainda tinha passagens por roubos a mototaxistas em Bonito e em Campo Grande.

A mulher que estava na residência junto de Marcos não teria envolvimento nos crimes, segundo o delegado Francis Freire. 

Ainda segundo o delegado, Marcos escolhia as propriedades rurais pela facilidade em invadir, por serem distantes, o que dificultava o chamado da polícia até o local. 

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