Márcio Souza dos Santos, de 22 anos, morto em confronto com a Polícia Militar, em Campo Grande, na noite desta quinta-feira (9), no Jardim dos Estados, tinha mais de 50 passagens pela polícia e já havia sido preso com arma e munições, em janeiro deste ano. 

Márcio tinha passagens por roubo, furto, porte de arma, segundo informações da PM. Em uma das vezes que foi preso, no dia 29 de janeiro deste ano, Márcio foi abordado pelos militares no bairro Bela Laguna. 

Segundo a denúncia do MPMS (Ministério Público Estadual), policiais militares realizavam patrulhamento de rotina quando visualizaram um indivíduo em atitude suspeita que empreendeu fuga no momento em que percebeu a aproximação dos policiais, dispensou um objeto próximo ao muro de um imóvel e tentou adentrar na residência, contudo, foi detido.

Na época, ele disse aos policiais que o revólver lhe pertencia e o adquiriu para defesa pessoal, e que não possuía registro da arma.

Invasão de escritório

Após a invasão do escritório, um dos bandidos estava na frente do imóvel ‘cuidando’ o local enquanto os outros dois estavam dentro do escritório. Quando os policiais chegaram, o ladrão sacou a arma apontando para os militares que revidaram acertando a mão do autor. Foi determinado que ele deitasse no chão. 

Já os outros dois tentaram se esconder dentro do imóvel, e um deles foi encontrado na cozinha, onde estava Márcio de Souza dos Santos, de 22 anos, que apontou a arma para os policiais que revidaram acertando o ladrão, que ainda tentou fugir, mas foi alcançado e detido. Ele foi levado para o hospital, mas não resistiu e morreu.

O outro bandido que foi ferido na mão foi levado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Nova Bahia, de onde tentou fugir. Foi descoberto que ele estava foragido da Justiça. 

Um revólver e uma garrucha foram apreendidos pelos policiais. O cofre que seria levado pelos bandidos foi apreendido e levado para a delegacia. Não se sabe o que havia dentro do cofre.