Médico sem registro que atendia em MS aguarda aval de universidade argentina para atuar, diz CRM
Profissional entrou com pedido pelo Revalida, mas ainda não possui registro junto ao conselho de classe no Estado
Gabriel Maymone –
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Médico flagrado atuando sem registro profissional no Hospital Elmíria Silvério Barbosa, em Sidrolândia, a 70 quilômetros de Campo Grande, está aguardando envio de confirmação de universidade na Argentina, onde concluiu o curso para poder efetivar o registro junto ao CRM-MS (Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul).
Conforme nota do próprio conselho, o profissional estava atuando sem o devido registro durante fiscalização na terça-feira (2).
Segundo o presidente do CRM-MS, José Jailson de Araújo Lima, o profissional é de nacionalidade brasileira, mas apresentou ao conselho a comprovação do Revalida, ou seja, uma revalidação do diploma de curso realizado na Argentina para poder atuar no Brasil.
No entanto, o processo ainda não foi concluído, portanto, ele não possui a autorização para atuar no Brasil. Para isso, é necessário aguardar prazo de até 45 dias até que a universidade argentina confirme ou não que o curso realmente tenha sido concluído e o profissional tenha sido devidamente diplomado.
“O prazo tem início a partir do dia em que a entidade encaminha a solicitação à universidade e caso a instituição de ensino não discorde, o registro é efetuado automaticamente. Mas, é importante salientar que todo o processo precisa ser concluído para que a atuação médica possa ser realizada dentro da legalidade”, diz o CRM em nota.
Flagra de atuação irregular
De acordo com o boletim de ocorrência, um médico plantonista estaria atendendo na unidade de saúde. Ainda segundo informações, o médico teria receitado uma dose alta a uma criança de 5 anos, o que levantou suspeitas, e então, houve a denúncia.
Foram feitas pesquisas no CRM e nenhuma inscrição do médico foi localizada, como também nenhum número vinculado foi encontrado.
Em contato com o presidente do Hospital Elmíria Silvério Barbosa, Jacob Breure afirmou que o médico em questão atua como “estagiário” com acompanhamento de outro médico como supervisor. “Ele está com um CRM provisório, fez todas as provas e passou no Revalida”, ele explicou.
Além disso, acrescentou que o brasileiro de 46 anos é um bom profissional e que atuou por muito tempo na Argentina, além de hospitais em Maracaju e em Campo Grande. “O CRM deu um prazo para conseguir o [registro] definitivo”, afirmou Jacob Breure, que não confirmou se o profissional continua atendendo.
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