Médicas que atenderam Sophia serão ouvidas para traçar lapso temporal sobre morte
Depoimentos serão prestados em audiência marcada para o dia 28
Aline Machado, Thatiana Melo, Mirian Machado –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Duas médicas que atenderam Sophia OCampo, de 2 anos, no Posto de Saúde, serão ouvidas em audiência marcada pelo juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluízio Pereira dos Santos. As testemunhas prestarão depoimento no dia 28 de setembro. As investigações mostraram que a menina foi espancada e estuprada. Mãe e padrasto estão presos pelo crime.
O magistrado assumiu o caso depois que o juiz Carlos Alberto Garcete, que estava responsável pelo processo, se declarou suspeito, no dia 31 de agosto. A suspeição ocorreu após uma confusão entre ele, os advogados do padrasto e mãe da menina em uma das audiências.
O juiz que assumiu o caso informou nesta quarta-feira (6), que retirou o sigilo do caso e que manteve restrito à justiça apenas fotos e vídeos registrados no processo.
O caso
A menina morreu em janeiro deste ano. As investigações mostraram que a menina foi levada pela mãe a uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), já sem vida. A mulher chegou ao local sozinha e informou o marido sobre o óbito.
Uma testemunha afirma que depois de receber a informação sobre a morte de Sophia, o padrastro teria dito a frase: “minha culpa”.
Uma das contradições apontadas na investigação é o fato da mãe ter afirmado que antes de levar a filha para atendimento médico, a menininha teria tomado iogurte e ido ao banheiro.
A versão é contestada pelo médico legista que garantiu que com o trauma apresentado nos exames, a criança não teria condições de ir ao banheiro ou se alimentar sozinha. A autópsia também apontou que o Sophia pode ter agonizado por até seis horas antes de morrer.
Abusos –
A perita Rosângela Monteiro, que atuou no caso Nardoni em 2008, analisou material enviado pela advogada do pai de Sophia, Janice Andrade. Em seu parecer, Rosângela afirma que a menina foi abusada inúmeras vezes.
“A violência sexual foi claramente identificada pelo rompimento de hímen, a heperemia em partes da vagina e esquimoses na face interna das coxas, e o rompimento do hímen já estava cicatrizado, portanto fora realizado em data anterior da morte da vítima”, diz parte da análise feita.
Notícias mais lidas agora
- Morto em acidente entre caminhonete e carreta na MS-306 era gerente de fazendas
- Professor que chamou alunos de ‘pobres’ já teria assediado menina em troca de nota alta na prova
- VÍDEO: Motorista escapa de ser atingido por árvore em Campo Grande por 10 segundos
- Menina é levada para UPA e mãe descobre que criança foi estuprada em Campo Grande
Últimas Notícias
TCE-MS pede informações sobre inscrições de servidores da prefeitura em seminário
Senacop 2024, realizado em Campo Grande, visa a qualificar pessoal sobre mudanças em licitações públicas. Tribunal quer informações como a relação de inscritos no evento
Ação comunitária no Itamaracá terá plantio de mudas e atendimento jurídico no sábado
Esta é a segunda edição da Ação Cidadania ECOmunitária com oferta de serviços gratuitos à população
Mecânico que matou jovem nas Moreninhas abandona plenário, mas é condenado a 19 anos de prisão
Victor Hugo Lima Brandão disse que iria acompanhar todo o julgamento por videoconferência, mas abandonou o plenário ao fim de seu interrogatório
Após 30 anos, homem que matou companheira em motel de Paranaíba é preso em MG
O inquérito policial aponta que o crime ocorreu em setembro de 1994
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.