Foi marcada a audiência para o policial reformado, José Roberto de Souza, acusado do assassinato do empresário Antônio Caetano, de 67 anos, no Procon no dia 13 de fevereiro deste ano, durante uma audiência de conciliação. Ele está encarcerado no presídio militar.

A audiência foi marcada para o dia 9 de maio às 13h30. A defesa fez o pedido de liberdade no dia 24 de março alegando residência fixa, profissão definida e família constituída. A defesa ainda alegou que o militar necessita de tratamento psiquiátrico constante. 

Mas, o pedido de liberdade foi negado no dia 29 de março pelo juiz de direito Aluizio Pereira dos Santos. O policial foi denunciado pelo MPMS (Ministério Público Estadual) pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. Segundo o advogado, foi feito pedido de acompanhamento psiquiátrico que começou no dia 8 de março.

“Preciso saber o estado mental dele (policial) no dia do crime”, disse José Roberto Rosa ao Jornal Midiamax, que agora espera pelos laudos do psiquiatra. No dia 16 de fevereiro, o policial se apresentou na delegacia junto do advogado para prestar esclarecimentos sobre o crime. De lá, ele foi levado para o presídio militar.

Discussão e deboche

No dia da prisão do policial, a defesa alegou que ele agiu mediante violenta emoção, após ter outras discussões com o empresário Antônio Caetano. Conforme o advogado José Roberto da Rosa, o militar reformado firmou um acordo com Caetano, para um serviço na SW4 dele. Assim, Caetano prestaria o serviço de retífica do motor do veículo.

O valor teria ficado em R$ 30 mil, mas ainda conforme a defesa, Caetano teria apresentado uma nota fiscal de R$ 22 mil. A partir daí começaram os problemas com José de Souza.

O caso acabou precisando ser levado ao Procon, onde houve uma primeira audiência de conciliação, no dia 10 de fevereiro. Assim, Caetano se comprometeu a levar a nota fiscal no valor correto no dia 13.

No entanto, segundo o advogado, o empresário teria levado novamente a nota no valor de R$ 22 mil. Além disso, cobrava os R$ 630 de duas trocas de óleo feitas na SW4 do policial reformado.