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Polícia

Mãe de menina que era estuprada pelo padrasto há anos pode responder por omissão

O padrasto foi preso temporariamente se escondendo na casa de um parente no interior
Renata Portela -
Caso é investigado pela DEPCA (Foto: Ana Oshiro/Jornal Midiamax)

Segue em investigação o caso da menina de 12 anos, que desde os 8 era estuprada pelo padrasto em . O homem, de 30 anos, foi preso neste sábado (18) pela Polícia Civil e a mãe da vítima também pode responder criminalmente.

De acordo com a DEPCA (Delegacia Especializada de à Criança e ao Adolescente), o pedido de prisão foi deferido na sexta-feira (17). Então, com informação de que o autor estava em na casa de um tio, equipe policial da cidade cumpriu o mandado.

Agora o autor fica preso por 30 dias. No entanto, por entender que a liberdade do autor põe em risco a integridade da vítima e de familiares, será feito pedido da prisão preventiva.

Além disso, será apurada possível omissão da mãe da vítima, já que ela sabia dos abusos e não tomou providências para que o caso fosse denunciado nesses 4 anos. Até mesmo segundo a família, a mãe já havia flagrado o marido abusando da menina.

Vítima era estuprada pelo padrasto

Ao Midiamax, amiga da família do pai da criança relembrou como o crime foi descoberto. Ela contou que a vítima disse para a avó materna que queria viver com ela ou com o pai, porque já não queria mais viver com o padrasto.

O último abuso teria acontecido no sábado, dia 11 de março. Já no domingo, o pai buscou a menina para passa o dia.

Então, ela chamou a madrasta e contou sobre os abusos, dizendo que nem sabia como contar, mas que não aguentava mais a situação.

Assim, contou eu o padrasto obrigava a vítima a manter relações sexuais e que ela chegou a contar para a mãe, mas a mulher não dava ouvidos. A mãe, inclusive, teria flagrado o marido estuprando a filha.

Certa vez, ela teria visto a menina com o padrasto no quarto, mas ao ligar a luz o suspeito saiu correndo do quarto. Depois, o questionou, quando o homem agrediu a esposa e a enteada.

Também segundo a família, o homem é muito agressivo e nos 10 anos de casamento com a mãe da vítima sempre a agrediu. Por causa disso, boletins de ocorrência foram feitos pelo pai da menina, desde 2015.

O mais recente foi registrado em 2021, enquanto os outros casos já teriam sido arquivados. Ao saber dos abusos, a família foi ainda no domingo até a (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), onde foi feito boletim de ocorrência.

A enteada chegou a relatar que o suspeito a ameaçava de morte, bem como a família, caso ela relatasse os casos. Ainda após as denúncias, a vítima chegou a se culpar por tudo o que estava acontecendo.

Mais ainda, a família relatou que a menina está tendo enjoos e há suspeita que possa estar do padrasto. Ela passou por exames no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), que confirmaram os estupros.

No entanto ainda não está pronto o laudo oficial. Nesta quinta-feira (16), a mãe da menina foi ouvida na DEPCA e, nesta sexta, o pai presta depoimento. O caso é investigado como estupro de vulnerável.

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