Pular para o conteúdo
Polícia

Mãe acusa inspetor de escola de agredir aluno de 7 anos: ‘deu um tapa na cara dele’

Mãe registrou boletim de ocorrência e cobra medidas para manter o profissional longe da criança
Aline Machado -
Compartilhar
(Nathalia Alcântara, Arquivo Jornal Midiamax)

Inspetor de uma escola localizada em uma cidade no interior de Mato Grosso do Sul foi acusado pela mãe de um aluno, de 7 anos, de ter agredido a criança. A mulher registrou um boletim de ocorrência e levou o caso ao Conselho Tutelar do município.

De acordo com a mãe da criança, o caso aconteceu na última segunda-feira (4), no recreio da escola. A mulher afirma que o filho estava brincando com outras crianças, quando jogou uma pedra em uma árvore e acabou atingindo o inspetor. Após o incidente, o homem teria sacudido o menino pelos braços e dado um tapa no rosto dele.

“Meu filho jogou a pedra porque queria acertar a semente da árvore, mas a pedra acabou atingindo o inspetor. Ele saiu de onde estava, foi até o meu filho, perguntou o que aconteceu, o pegou pelos braços, sacudiu e deu um tapa na cara dele”, relata.

A mãe do menino diz que ao buscar o filho na escola, a diretora contou o que havia acontecido e disse que havia tomados as medidas administrativas necessárias ao caso. Depois disso, a mulher procurou a delegacia da cidade, onde registrou o boletim de ocorrência. O Conselho Tutelar também foi acionado.

“Eu não tive reação na hora, mas depois do almoço fui à delegacia, registrei o caso e procurei o Conselho Tutelar porque estou preocupada em deixar meu filho no mesmo lugar que ele”, explica à reportagem.

A mãe do menino diz que o inspetor permanece na escola, na mesma função, no entanto, ela espera que alguma medida seja adotada para que ele não tenha contato com as crianças. “Me sinto insegura de levar ele para a escola e saber que ele pode ser agredido por uma pessoa adulta que está lá para protegê-lo, mas que o agrediu. Eles devem afastá-lo, ou redirecioná-lo a outro cargo onde ele não lide diretamente com as crianças”, ressalta.

A equipe de reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com o prefeito, no entanto, hoje é ponto facultativo na cidade e o gestor municipal informou que poderá falar sobre o assunto na próxima segunda-feira (11), quando tiver mais informações a respeito.

Devido ao ponto facultativo, também não foi possível contato com a direção da escola. O menino passou por exame de corpo de delito na última segunda-feira, depois que a mãe registrou boletim de ocorrência por maus tratos. O caso ainda será investigado.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Durante chuva forte em Campo Grande, asfalto cede e abre ‘cratera’ na Avenida Mato Grosso

Bebê que teve 90% do corpo queimado após chapa de bife explodir morre na Santa Casa

Com alerta em todo o Estado, chuva forte atinge Campo Grande e deixa ruas alagadas

Tatuador que ficou cego após ser atingido por soda cáustica é preso por violência doméstica

Notícias mais lidas agora

Menino de 4 anos morre após tomar remédio controlado do pai em Campo Grande

Pedágios

Pedágio em rodovias da região leste de MS fica 4,83% mais caro a partir do dia 11 de fevereiro

Vítimas temem suposta pressão para abafar denúncias contra ‘fotógrafo de ricos’ em Campo Grande

Morto por engano: Trabalhador de usina foi executado a tiros no lugar do filho em MS

Últimas Notícias

Política

‘CPI do Consórcio Guaicurus’ chega a 10 assinaturas e já pode tramitar na Câmara

Presidente da Câmara, Papy (PSDB) não assinou pedido da CPI após defender mais dinheiro público para empresas de ônibus em Campo Grande

Cotidiano

Decisão de Trump de taxar aço pode afetar exportação de US$ 123 milhões de MS

Só em 2024, Mato Grosso do Sul exportou 123 milhões de dólares em ferro fundido para os EUA

Transparência

MPMS autoriza que ação contra ex-PGJ por atuação em concurso vá ao STJ

Ação pode anular etapa de concurso por participação inconstitucional de Magno

Política

Catan nega preconceito após Kemp pedir respeito à professora trans

Fantasia de ‘Barbie’ da professora não foi considerada exagerada por outros deputados