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Polícia

Justiça mantém prisão de advogados após operação do Gaeco contra fraude de idosos 

Ao todo, 11 advogados tiveram a manutenção de suas prisões pela Justiça
Thatiana Melo -
Escritório de advocacia foi alvo de mandado de busca e apreensão no Piauí. (Divulgação/Gaeco)

Os advogados presos em uma operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado) na manhã de quarta-feira (5), em Mato Grosso do Sul, tiveram a manutenção de suas prisões determinada pela Justiça. Entre os presos, estão advogados tanto de MS como de outros estados, empresários, sócios de advogados e servidores públicos, como a presidente da Câmara de Paranhos, Elizabeth Brites Benites (PSDB).

Após a manutenção das prisões, a defesa de uma das advogadas tentou pela liberdade alegando ter uma filha de 12 anos que depende da advogada pedindo pela substituição por prisão domiciliar, mas ainda não foi apreciada pela Justiça.

Ao todo, foram 39 pessoas presas durante a operação. Foram cumpridos mandados em Naviraí, Paranhos, , Sete Quedas, Eldorado, Anaurilândia e Chapadão do Sul, Além do estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Paraná e Piauí, sendo todos expedidos pelo Juízo da 4ª Vara Criminal de Competência Residual da comarca de Campo Grande. Os mandados de prisão foram cumpridos pelos crimes de integrar organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e uso de documento falso.

A organização já teria movimentado cerca de R$ 190 milhões em cinco anos. Um advogado, alvo da operação, é morador de e teve mandados cumpridos na sua casa nesta manhã. Ele tem atuação, segundo dados do CNA (Cadastro Nacional de Advogados), em Mato Grosso, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Roraima, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Advogados fraudavam empréstimos

Foram identificadas pelo Gaeco duas organizações criminosas lideradas por advogados responsáveis por mais de 70 mil ações judiciais em todas as regiões do país, muitas delas consideradas temerárias pelo Poder Judiciário.

As organizações criminosas agiam obtendo procurações de idosos, deficientes e indígenas para, ao final, ajuizarem múltiplas demandas em nome deles contra instituições financeiras, terminando cerca de 10% dos casos com procedência; quando não são feitos acordos em massa com instituições financeiras.

As investigações revelaram que os crimes, apesar de explorarem pessoas em grave situação de pobreza e vulnerabilidade social, permitiram que líderes das organizações criminosas movimentassem cerca de R$ 190 milhões em menos de cinco anos de atividade.

O cumprimento da ordem judicial, no caso da Paraíba, foi acompanhado por representantes da Comissão de Prerrogativas da OAB.

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